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Enviada em: 29/04/2018

Emile Durkheim, comparava a sociedade atual a um “corpo biológico” por ser, assim como esse, composta por partes que interagem entre si. Desse modo, para que este organismo esteja em equilíbrio, torna-se necessário que todos os direitos dos cidadãos sejam garantidos. Entretanto, Logo, surge a problemática da exploração humana, seja por uma passividade governamental, ou por uma lenta mudança de atitude social.       Vale ressaltar que, a questão Constitucional está intrinsecamente ligada ao problema. Conforme Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, pela justiça, o equilíbrio seja alcançado. De maneira análoga, a ausência de leis que determinem maior fiscalização nas condições de trabalho, quebram essa harmonia aristotélica. Segundo dados da ONU,  o tráfico humano renda bilhões de dólares ao ano, sendo 98% das vítimas mulheres submissão à exploração.      Ademais, percebe-se que o problema está longe de ser resolvido. Desde a colonização, seguido dos indígenas, os negros eram considerados inferiores e suas más condições de vida facilitavam a submissão à exploração. Contudo, segundo o jornal "O Globo", pessoa em condições similares, principalmente em Minas Gerais, Paraná e Amazonas, tornam-se vitimas dos aliciadores. Nesse âmbito, baseado na teoria machadiana, no qual o homem é um ser sem virtude, adiciona-se aos fatores supracitados caracteres inatos, logo, atemporais e tendentes à permanência.     Portanto, para que o “corpo biológico” se sustente, medidas devem ser tomadas. Cabe ao governo, na figura do Ministério do Trabalho criar leis que intensifique a fiscalização em locais com alto índice de exploração humana, afim de punir os criminosos e criar projetos para reinserir as vitimas na sociedade, por meio de ações sociais, empregos e tratamentos psicológicos. A mídia deve, por meio de incentivo público, veicular por  propagandas a maneira como agem os aliciadores, com o objetivo de prevenção.