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Enviada em: 29/04/2018

Desde os primórdios da humanidade o tráfico de pessoas e a exploração da mão de obra escrava estiveram presentes na sociedade como principais recursos para construção e manutenção de impérios, monarquias e colônias.Hoje, mesmo com a existência de leis que prezem pelo direito a liberdade dos  indivíduos o índice a respeito do tráfico humano só tem crescido.Desse modo, percebe-se que há consequências que não podem ser negligenciadas, como a transgressão aos direitos humanos por parte dos criminosos e a violência física e psicológica acometida as vítimas de tal crime.   É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema.Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade.De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, o desrespeito aos direitos humanos na prática do tráfico de seres humanos para fins de exploração sexual, trabalho escravo e a comercialização ilegal de seus órgãos contribuem para o rompimento dessa harmonia, haja visto que Segundo a ONU, o tráfico de pessoas movimenta anualmente 32 bilhões de dólares em todo o mundo e que desse valor 85% provêm da exploração sexual.    Outrossim, destaca-se a condição física e pscicológica das vítimas como consequência importante do problema, tendo em vista que geralmente os locais de trabalho ofertados oferecem condições insalúbres, propensos a propagação de doenças venéreas e  negligeciamento de mecanismos básicos de saúde, como alimentação adequada e hábitos de higiene.Diante disso, percebe-se que  o combate às práticas de mercantilização de pessoas torna-se imprescindível para reprimir a problemática.     É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação que visem a construção de um mundo melhor.Destarte, o Governo Federal junto a Organização Internacional para as Migrações(OIM) devem reforçar a fiscalização da entrada e saída de pessoas do país, promovendo a segurança da população e dos imigrantes.Como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma os indivíduos, e esses mudam o mundo.Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir, nas escolas, palestras ministradas por pscicólogos que discutam o combate ao comércio de seres humanos e a exploração de cunho sexual e laboral, a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus para que não viva a realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de Platão.