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Enviada em: 29/04/2018

Desde meados do século XIV, período marcado pelo renascimento cultural, o tráfico de pessoas se inicia como uma atividade mercantil. Esse fato torna-se relevante devido aos problemas encarados, hodiernamente, pelas nações no combate ao Tráfico Internacional de Pessoas. Tendo em vista essa problemática e os desafios que ela representa, é salutar o empenho das Nações Unidas no seu enfrentamento.       Essa adversidade atrelada a pobreza e a carência de oportunidades dos países menos desenvolvidos, configura um ambiente favorável para atuação dos traficantes, que utilizam da vulnerabilidade da vítima para recruta-lá, mesmo que contra a sua vontade. Segundo a ONU, as principais vítimas são mulheres e crianças destinadas ao tráfico sexual, no entanto outras motivações como tráfico internacional de órgãos também ganham destaque. Essa questão desafia as autoridades internacionais, que com a globalização tem defrontando com cada vez mais dificuldades para localizar as rotas dos criminosos e seus meios para abordagem.                   Além disso, o tráfico humano constitui o mais alto grau de desrespeito a humanidade, que segundo a teoria do ''Materialismo histórico'' do sociólogo Karl Marx, se apresenta com uma consequência do Sistema Capitalista, já que esse é capaz de qualquer coisa em nome do lucro. Essa questão pode ser evidenciada no filme ''Tráfico de órgãos'', no qual o protagonista ao tentar salvar a vida de sua filha, que necessita urgentemente de um transplante de pulmão, se vê diante de um conflito moral entre salva-lá e denunciar um esquema responsável pela morte de milhares de pessoas. Já fora das telinhas, esse fenômeno pode ser corroborado pelo crescente, lucrativo e desumano tráfico de pessoas.                     Haja vista essa problemática é necessário que a Comissão Internacional dos Direitos Humanos (CIDH) e a Organização das Nações Unidas (ONU) sejam efetivas em suas posições. A CIDH, por meio de financiamentos, que visem financiar ONG´S especializadas no assunto, a fim de proteger e conscientizar pessoas vulneráveis aos criminosos e a ONU por meio de tratados internacionais, que visem montar um sistema interligado entre os países, para um rastreamento mais efetivo e uma punição mais severa para esse tipo de crime. Para que assim, o tráfico internacional de pessoas seja uma realidade atenuada nas próximas décadas.