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Enviada em: 30/04/2018

A vulnerabilidade política e econômica de um país coloca milhares de pessoas em situações de pobreza extrema. Privados de uma qualidade de vida condizente com os direitos básicos do ser humano, esses cidadãos tornam-se alvo fácil para traficantes de pessoas, uma das práticas ilícitas mais rentáveis do mundo.       Sobrevivendo em países onde geralmente a oferta de empregos é escassa e as condições de vida são precárias, cidadãos que se encontram em vulnerabilidade social acabam por ser atraídos por um mercado negro de tráfico de seres humanos. Muitas vezes iludidos por ofertas de uma melhora de suas vidas, essa parcela da população acaba por se tornar objeto de exploração sexual e até mesmo trabalhista. A falta de uma estrutura mínima de vida, coloca em posição inerte os governos dessas nações.       A atuação dos traficantes tem como alvo principal mulheres e crianças, por estes se encontrarem em uma maior vulnerabilidade e por serem mais rentáveis ao tráfico. Uma vez nas mãos dos traficantes, acabam por serem violentados nos seus mais irrestritos direitos. Espancamentos, estupros, alojamentos insalubres cerceiam a vida dessas pessoas.       Pelo exposto, combater essa prática, torna-se um dever humanitário. O Poder Público local deve atuar para oferecer à seus cidadãos condições básicas de vida e desenvolvimento. A mídia, em parceria com empresas privadas e organizações não governamentais, devem promover campanhas de conscientização globais, denunciando aqueles que exploram essa prática do tráfico de pessoas. Uma campanha que apele não apenas pela melhoria da vida, mas que fortaleça a consciência da importância dos direitos humanos para a sociedade como um todo.