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Enviada em: 30/04/2018

O fenômeno da escravidão acompanha a humanidade desde a antiguidade, gregos, espartanos, egípcios, hebreus, persas, romanos e até os povos bárbaros utilizavam a mão de obra escrava. E dessa maneira, o tráfico de pessoas é a forma moderna de escravidão, que ainda permanece enraizado na sociedade devido a desigualdade e o alto lucro que essa pática proporciona.   Nessa lógica, os bandidos se alimentam da situação de pobreza e da vulnerabilidade, principalmente de mulheres e crianças, no intuito de coagir e atrair com proposta de melhorar de vida. Aliado a isso, a dificuldade de acesso aos cursos de qualificação e formação profissional, se torna um sonho distante para muitos, então essa se torna uma válvula de escape para sair desse labirinto, mas que na verdade a maioria dos casos é para fins de exploração sexual, trabalho escravo e até mesmo tráfico de órgãos.  Dessa forma, o enorme lucro que esta ação fornece, acabam por contribuir para o fomento de ações criminosas que vão de encontro ao princípio da dignidade do ser humano como, por exemplo, a escravidão e o próprio tráfico de pessoas. Tais ações demonstram uma irracionalidade humana presente há muitos séculos na história da humanidade e que se caracteriza por uma relação comercial tendo o próprio ser humano como produto que deverá servir a alguém que possui poder e controle nessa relação.  Torna-se evidente, portanto, que o tráfico de pessoas precisa ser revisado, pois não se trata apenas de um problema de cunho social, mas também estrutural e fere o direito constitucional assegurado por lei a cada indivíduo. Em razão disso, o Poder Público deve solidificar e criar novas políticas publicas, afim de punir com mais rigor estas praticas criminosas. Ademais, o Ministério da Educação em parceria com Senai e Senac necessita de projetos inclusivos, que ofereça cursos  e disponibilize  matérias e cartilhas didáticas alertando sobre esta problemática, para que enfim, seja alcançada  uma sociedade melhor.