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Enviada em: 29/04/2018

Uma das reflexões possíveis sobre a contemporaneidade diz respeito o combate ao tráfico humano. Desde o descobrimento do Brasil, os africanos eram transferidos da sua terra natal para trabalharem no país, obrigatoriamente, como escravos. Nesse sentido, viviam sobre condições desumanas, uma vez que eram submetidos aos trabalhos forçados e as mulheres abusadas sexualmente por seus patrões. Diante do contexto mencionado, urge a necessidade de mudanças para extinguir tal situação ainda vigente.              Segundo dados da ONU, cerca de 2 milhões de pessoas são vítimas de tráfico humano a cada ano. Conforme os dados, é numerosa a quantidade de vítimas acometidas por esse crime, na qual vivenciam situações de trabalho forçado ou exploração sexual. Na atualidade, essas vítimas são sujeitas a tais situações devido as propostas oferecidas, geralmente, os criminosos buscam por pessoas que almejam melhorar de vida oferecendo para elas tudo aquilo que necessitam e um pouco mais, ou seja, um mundo de oportunidades. Em virtude disto, acabam aceitando suas propostas.             Todavia, a realidade é inversamente proporcional as propostas, por exemplo, de modelo para garota de programa e de recepcionista para serviçal doméstica. Na maioria das vezes, o contato com os familiares torna-se escasso e o retorno impossível, já que nunca conseguem quitar suas dívidas com os criminosos, pois até os custos das passagens são cobrados. Desse modo, o presidente Michel Temer instituiu uma lei para esse combate, conhecida como Marco Legal do Combate ao Tráfico de Pessoas, sendo o dia 30 de julho considerado como Dia Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. Sendo assim, o crime passa a ser incluído no Código Penal, como os atos que buscam "recrutar ou transferir, em meio a ações de abuso ou violência".              Dessa forma, fica clara a necessidade das atuações conjuntas quanto a tais situações com o objetivo de superá-las. Compete ao governo agir semelhante ao Ministério da Educação de Portugal, oferecer um plano de combate ao tráfico humano promovendo guias e materiais de campanha que as pessoas possam usar para se informar e assim, agir. E, cabe a mídia, estabelecer campanhas e informações sobre o Ministério dos Direitos Humanos e do Senado, as quais fornecem muitas notícias sobre formas de combater ao tráfico humano, no intuito de que as pessoas leiam e se informem a respeito para tomar precauções e saber o que vem sendo realizado. Logo, seria possível, com respeito e tolerância, combatê-la.