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Enviada em: 30/04/2018

A escravidão foi caracterizado como o método mais lucrativo e eficiente usada como mão de obra barata durante o século XV ao XVIII. Nesse contexto, apesar de na atualidade esse tipo de prática que viola a dignidade humana ser totalmente proibida, é cada vez mais crescente a mercantilização de pessoas que motivadas com a expectativa de melhores condições de vida acabam por se tornar iscas fáceis por aliciadores. Diante disso, é possível concluir que duas das principais causas para essa problemática  é a falta de oportunidade das pessoas em seus locais de origem como também a falta de informação sobre o tema.      Em uma primeira análise, é essencial, antes de tudo, a importância de estudos direcionados sobre as causas para o crescimento do tráfico humano de maneira vertiginosa à nível mundial. Nesse contexto, pode-se mencionar que as difíceis condições em seus locais de origens, assim como situações de extrema pobreza diretamente ligada ao desemprego, acabam por tornar pessoas com ânsia de melhoria de vida vulneráveis para a escravidão contemporânea. Além disso, outro fator estimulante é a alta lucratividade desse tipo de prática ilegal: cerca de 32 bilhões de dólares por ano, sendo que 85% desse total é oriundo da exploração sexual, segundo a ONU, em sua ampla maioria mulheres na faixa etária  dos 10 aos 29 anos.      Em uma segunda análise, a falta de informação sobre o trafico humano de pessoas é um dos principais obstáculos para o combate dessa pratica. Em decorrência disso, tal problemática é tratada como uma realidade `”invisível “ que sem o conhecimento consistente sobre o tema acaba por dificultar diretamente na criação de políticas publicas afetivas contra esse mercado ilegal. Ademais, A CNBB, Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, com a consciência de que pouco era documentado sobre o assunto, teve como tema da campanha da fraternidade no ano de 2014 a luta contra o trafico humano.      Fica claro, portanto, a importância de soluções direcionadas contra o trafico de pessoas. Cabe a escola, auxiliar na formação cidadã, informar aos alunos sobre os riscos de propostas de empregos com retornos quase que imediatos e sobre o assunto, por meio de palestras, seminários  com vitimas desse tipo de exploração e profissionais especializados no combate escravidão contemporânea, com exemplos cotidianos e as historias de vida dessas pessoas, com objetivo que esse tipo de crime seja menos comum, ao Ministério da Segurança Pública, o papel de coordenar com ações conjuntas, investigações, por meio de monitoramento de possíveis suspeitos, a fim de punir os criminosos. Para que assim a escravidão seja algo apenas lembrado nos livros de história.