Enviada em: 30/04/2018

Relativo ao tráfico de pessoas no Brasil é possível afirmar que, nas últimas décadas houve um crescimento substancial, visto que problemas socioeconômicos levam as pessoas a se arriscarem na busca de uma vida melhor,  mas também a busca por órgãos vem se tornando cada dia mais intensa nesse mercado. Nesse sentido, problemas socioeconômicos ainda hoje representam a principal causa do tráfico de pessoas, elas são persuadidas e enganadas com promessas que não serão cumpridas; a Organização das Nações Unidas (ONU) apontam as mulheres como o principal alvo para exploração sexual, isso se justifica pois as mulheres fazem parte de um dos grupos mais indefesos à problemas socioeconômicos, enquanto homens acabam sendo mais vítimas do trabalho escravo. Muitas vítimas são enganadas em redes sociais como Facebook que há publicações que transmitem promessas falsas que causam a impressão de uma vida melhor, mas não passam de iscas para levar vítimas a aceitarem se deslocar de seu país ou estado, e no fim cairão na prostituição ou então submetidas a trabalho escravo moderno. Outrossim, é crescente nas últimas décadas o número de crianças que se tornaram vítimas desse tráfico; não somente para exploração sexual e para trabalho forçado, mas também para o tráfico de órgãos que mesmo não existindo índices, sabemos que as crianças são o principal alvo, por serem indefesas. Segundo a ONU entre 2003 e 2006 as crianças e os adolescentes representavam 20% dos casos de tráfico conhecidos. Dessa forma, é fundamental o combate ao tráfico de pessoas. Em primeiro lugar a sociedade deve se comprometer a garantia dos direitos fundamentais desses indivíduos para resolver os problemas socioeconômicos dos grupos mais vulneráveis. Em segundo lugar o Ministério do Trabalho juntamente com a ONU e redes sociais como Facebook, devem fazer propagandas mostrando os riscos de uma migração irregular, quem sabe assim cheguemos a solução.