Enviada em: 30/04/2018

O tráfico de seres humanos, apontado como uma das atividades ilícitas mais lucrativas, ainda continua ocorrendo nos tempos contemporâneos. Muitas pessoas, principalmente as que se encontram em situação de vulnerabilidade social e econômica, são facilmente convencidas a acreditar em melhores condições de vida, permitindo a lamentável continuidade do ilícito mercado. Convém assim, analisar formas de combate à continuidade do tráfico de indivíduos.       Segundo dados da ONU, o tráfico de pessoas movimenta bilhões de dólares anualmente, ficando atrás apenas do tráfico de drogas e armas. A dificuldade para que se consiga algo não lícito, faz com que se mantenha aquecido um comércio de produtos e serviços forçados. No chamado "mercado negro" pode-se conseguir escravas sexuais, pessoas para que trabalhem de forma forçada e até mesmo orgãos humanos. Considerando a relação de oferta e procura dos itens mencionados, este negócio ger alto faturamento monetário.       Com o advento das redes sociais, traficantes conseguem facilmente localizar as futuras vítimas para que possam cometer seus crimes. Habitantes de países em situação de crise econômica como a Venezuela ou nações que estão em guerra, como a Síria, são atraídos com a promessa de melhores condições de vida, visto a falta de expectativa de um futuro melhor. A exploração sexual é algo corriqueiro para vítimas do tráfico de seres humanos, como por exemplo acontece com as mulheres venezuelanas que, fugidas da crise econômica em seus país, vieram procurar melhores condições de vida no Brasil, porém acabam sendo aliciadas por cafetões, muitas das vezes sofrendo ameaças e assédio moral.       A manutenção de uma boa economia em um país, com consequente geração de empregos, além da criação de programas sociais para os menos amparados, são medidas que indiretamente ajudam na diminuição de possíveis vítimas. Considerando a gravidade do problema que é o tráfico de seres humanos, é também, de fundamental importancia a atuação e repressão por parte dos órgãos fiscalizadores. As redes sociais, através do mecanismo da inteligencia artificial, identificando palavras chaves que possam levar ao descobrimento de atitudes de aliciamento, também podem colaborar na eliminação do problema.