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Enviada em: 30/04/2018

A exploração do corpo e da força de trabalho humana está enraizado na história da humanidade. Associado aos recentes desacordos internacionais  e consequentes instabilidades comerciais, a migração tornou-se uma opção para muitas famílias e com ela um estímulo para o tráfico de pessoas.  falar da historia do trabalho escravo.     Em meio a guerras, a falta de emprego e de comida, desprovidos de oportunidades, negros, mulheres e crianças são forçados a buscar abrigo em diversos países. Sem recursos financeiros, a imigração clandestina se faz uma alternativa. Exemplos recentes acontecem nos fluxos migratórios entre a Síria, país em constante conflito bélico e alguns países europeus, em especial a Grécia.     Não obstante, em meio a burocracia da imigração, criminosos por meio de redes sociais se aproveitam para iludir potenciais imigrantes, com  promessas falsas de emprego e oportunidades. Com isso, patrocinam e facilitam a entrada dessas pessoas em seu país e consequentemente os escraviza, como uma forma de "retribuição".      Apesar do enrijecimento das leis, com punições mais duras contra o tráfico de pessoas, o índice de sucesso do combate a essa prática ainda é pequeno. De acordo com o Escritório da Organização das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), apenas 1 em cada 100 pessoas é resgatada do tráfico humano.     O aprimoramento dos meios de identificação de pessoas associado a uma interação entre órgãos competentes, por meio do emprego de tecnologias nos principais pontos de entrada de estados e de países, é uma alternativa para a prevenção e identificação do tráfico de pessoas.     Deste modo, identificando as pessoas com precisão é que se pode averiguar de onde ela vem e aonde vai, proporcionando uma situação passível de ser reconhecida ou não como suspeita, podendo assim diminuir essa prática criminosa.