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Enviada em: 06/05/2018

Preço humano      Cada vez mais facilitada, a mobilidade se trona cada vez maior. Inúmeras pessoas conseguem se deslocar entre cidades, estados e até países através de carros, ônibus, trens e muitas vezes, de formas ilegais, por longas travessias a pé e por mares. Homens e mulheres que deslocam-se diariamente, de diversas formas, em busca de uma vida melhor são capturados ou vendem seus serviços e até a vida de suas crianças e adolescentes em troca de uma condição de vida melhor. Desse modo, são mais de 40 milhões de casos de vítimas do tráfico humano, sendo seu combate fundamental para que cesse o aprisionamento de tantas pessoas vulneráveis que viverão em situações indignas.        Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas) o tráfico de pessoas movimenta 32 bilhões de dólares ao redor do mundo. Visando lucros, os contrabandistas aproveitam da vulnerabilidade de emigrantes ilegais, desesperados pela garantia de segurança e chegada ao seu destino. As vítimas são enganadas e colocadas a viver com a servidão obrigatória, escravidão sexual e  até mesmo a remoção de órgãos, além de consequências como a desnutrição e problemas psicológicos desencadeados pela vida traumatizante.      Pela vantagem de contatar várias vítimas ao mesmo tempo e o poder dos contrabandistas de maquiar a situação, grande parte dos encontros marcados para o tráfico ocorro através de redes sociais, como o Facebook. É importante que os governos federais exijam fiscalizações das plataformas para que menos brechas em sistemas, como do Facebook, detectem contas falsas com propósitos para o crime. Ainda é importante a divulgação de que realmente se trata as falsas trocas com os disfarçados contrabandistas para que cada mais pessoas fiquem conscientes, através de uma fonte confiável.      Assim como a ONU através do setor aéreo treina funcionários de companhias para observarem e identificarem possíveis vítimas do tráfico humano e  assim poder denunciar o crime, é preciso que funcionários dos governos nas fronteiras também sejam treinados para que possam identificar as vítimas e ajudá-las, redirecionando as pessoas para lugares apropriados e seguros.