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Enviada em: 06/05/2018

Durante a colonização no Brasil, no século XVI, o tráfico negreiro representa o mais notório contrabando de indivíduos com fins lucrativos. Essa prática ainda é perceptível na sociedade brasileira do século XXI, favorecendo desafios para o combate ao tráfico de pessoas. Perante a isso, esse panorama suscita dois dilemas: os motivos da dinâmica dessa problemática e a má fiscalização governamental.         Em primeira análise, as pessoas por dificuldades pessoais necessitam do emprego para sustentar a sua família, porém a precaução pode ser mínima e assim as pessoas podem ser manipuladas por instituições que tem por objetivo  traficá-las, já que conforme O GLOBO estimou-se que teve o aumento de 8% de vítimas através desse crime. As principais causas que levam esse alto índice de aceitação é a necessidade financeira das vítimas, desemprego e situação de pobreza. Como consequência, as pessoas traficadas passam por problemas fisiológicos e psicológicos. Isso fica perceptível, na novela Salve Jorge, de Glória Perez, que retratou  o tráfico de mulheres que eram iludidas com a proposição de uma vida de modelo fora do Brasil.        Além disso, outro fator relevante é a má fiscalização governamental. Segundo o físico Newton " para toda ação há uma reação", ou seja, défice na fiscalização resulta no crescimento da facilidade na pratica do crime, como nas travessias ilegais de imigrantes, os quais não são fiscalizados como se deve e desaparecem no percurso. Desse modo, a falta de segurança e fiscalização podem acarretarem no aumento do tráfico de humanos no Brasil.       Nessa perspectiva, portanto, devem ser crias medidas paliativas para o combate ao tráfico de pessoas no Brasil. Para atenuar o problema, é preciso que o Estado, junto a Organizações das Nações Unidas(ONU), promovam cursos gratuitos aos que buscam o emprego, por meio de debates preventivos de se lidar com as propostas de trabalho, além de aplicarem campanhas de abrangência nacional junto as emissoras e redes sociais, que denunciem suspeitas de tráfico de pessoas e motivem a ajuda ao próximo, incentivando o senso de coletividade. Ademais, cabe ao governo aumentar o número de fiscalizadores e de segurança do país, por meio de concursos públicos, a fim de que estes fiquem exerçam funções que dificultem a dinâmica do tráfico de humanos no Brasil.