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Enviada em: 27/02/2018

Na perspectiva filosófica de Lipovetsky- filósofo francês- "não se sente mais a dor do outro". Dessa forma, o tráfico de pessoas é realizado, e os opressores não se preocupam com as consequências geradas à vítima, logo, se preocupam apenas com o lucro obtido. Nessa visão, urgem medidas à aniquilação do tráfico e a garantia à liberdade; por meio da união de ações da população e os Estados.       A priori, vale salientar que a negociação de humanos é feita de forma silenciosa, haja vista a dificuldade da Justiça Federal em solucionar esses casos. Todavia, é fundamental acabar com esse mal o qual afeta homens, crianças e mulheres. Nesse sentido, consoante a Organização Internacional do Trabalho: cerca de 42% do tráfico é sexual, afetando- principalmente- mulheres pobres e de baixa escolaridade, as quais são iludidas por ofertas gananciosas de empregos pelos traficantes, logo, são traficadas em território nacional ou internacional. Nota-se, portanto, que a falta de informação ajuda a disseminação desse problema, pois, informar é um método essencial para evitar e combatê-lo.       No entanto, a informação- em alguns casos- não é suficiente para extinguir o tráfico, visto que há crianças na África, por exemplo, onde são levadas a força, assim, investigações e atenção dos Estados e da ONU são relevantes. Prova-se, então, por intermédio de um guerrilheiro chamado Joseph Kony- da Uganda, procurado há 10 anos- acusado de sequestrar 70 mil crianças para torná-las soldados e esposas do seu exercito.       A fim de garantir, em suma, a liberdade às vítimas é necessário a cooperação das instituições junto à sociedade. Primeiro, a mídia deve informar; por meio de propagandas- as quais são excelentes formas de gerar visibilidade- para evitar que novas vítimas sejam iludidas. Ademais, A Justiça Federal compete promover investigações- haja vista a importância dessa ferramenta em descobrir os negócios silenciosos- às ações suspeitas, com a finalidade de combater sequestros. Por fim, o cidadão deve fazer seu papel social e denunciar atividades suspeitas à justiça.