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Enviada em: 17/02/2018

Na história do desenvolvimento civilizacional mundial, ocorreram diversos períodos cujo tráfico de pessoas se apresentava como uma atividade expressiva e muito lucrativa. O caso mais conhecido atualmente é o comércio transatlântico de escravos da África para o Brasil, atividade essa que gerava altos lucros para as nações envolvidas no transporte dos cativos. Dito isso, verifica-se que nos dias atuais ainda permanece o costume do transporte ilegal humano, embora essa atividade esteja presente em proporções inferiores ela acaba se destacando como um empecilho ao desenvolvimento das liberdades humanas.    Nesse sentido, é perceptível que o hodierno tráfico humano discorre não de necessidades naturais dos indivíduos, mas sim do enraizamento de concepções historicamente reconhecidas. Assim sendo, torna-se evidente que no mundo pós-moderno os modos de tráfico humano se apresentam de maneira mais vasta, no que concerne aos estilos da realização de tal atividade. Prova disso, são os recorrentes relatos de casos de transporte ilegal de pessoas para a extração não consensual de seus órgãos ou ainda para a obtenção de força de trabalho barata, esse último é mais frequente de forma local e em países asiáticos.    Somando-se às proposições ditas anteriormente, pode-se inferir que no espectro dos modos de comércio ilegal humano o que mais se destaca é o direcionado às práticas de exploração sexual, principalmente de mulheres no Oriente Médio. Segundo dados da Organização da Nações Unidas, dos mais de oitenta bilhões que esse comércio movimenta anualmente oitenta e cinco porcento corresponde apenas à receita gerada pela exploração sexual de pessoas. Diante disso, é vital que haja uma união a nível internacional e local para coibir o avanço dessa prática na  realidade das gerações futuras.      Desse modo, deveriam ser reunidos esforços populares e federais para atuar contra a perpetuação da realização do tráfico humano pelo mundo. Portanto, a nível federal seria de grande valia a implantação pelo Ministério da Educação do ensino específico e aprofundado do tráfico negreiro no Ocidente, a fim de fazer com que os estudantes entendam as raízes do atual cenário do trafico de pessoas desenvolvendo, por conseguinte,  uma consciência coletiva mais racional. Ademais, os órgãos de relações internacionais como o Itamaraty deveria estabelecer políticas de monitoramento na grande rede de computadores, com o objetivo de dificultar a ação dos traficantes na persuasão de pessoas garantindo, dessarte, mais segurança para as pessoas.