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Enviada em: 04/03/2018

Em tempos de crise econômica e austeridade, como vivido recentemente pelos brasileiros, uma viagem para a busca de emprego e de melhores condições de vida é tentadora, mesmo quando oferecida por estranhos. Infelizmente, esse é começo comum de várias histórias de tráfico humano, um tipo de crime que priva pessoas de suas liberdades e escolhas individuais e as coloca em situações degradantes como prostituição forçada e trabalho escravo, evidenciando a importância de ser combater esse tipo de crime.    A destinação mais comum para mulheres e crianças quando vítimas desse tipo de tráfico, é a exploração sexual em lugares muito distantes de seus lares, em outros estados ou até mesmo outros países. O problema de se combater essa finalidade, é que a prostituição já constitui atividade ilícita, não podendo se contar com a moral e a possibilidade de denúncia de quem conta com esse serviço.     Já o contrário ocorre com o trabalho escravo. Um dos meios de combater o tráfico humano, é aleijar empresas conhecidas por usar trabalho forçado, cujo abastecimento de mão de obra comumente vem de pessoas traficadas. Isso pode ser feito com ações legais que processem tais empresas, assim como a procura de outras companhias que não sejam alimentadas por tal crime.    Com isso, fica claro que deve-se combater as redes de tráfico humano. Para tal é necessário cooperar com as denúncias, como o número brasileiro Disque 100, destinado ao apontamento de possíveis casos, assim como o aleijamento econômico de quem se beneficie de tal crime. Dessa forma, os Direitos Humanos estarão mais perto de serem concretizados.