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Enviada em: 02/03/2018

O combate necessário  Ao longo da Idade Moderna, as nações europeias estavam submetidas ao mercantilismo, sistema político-econômico que buscava o fortalecimento do Estado e da Burguesia. Nesse período, gerar riquezas a partir de trocas mercantis , mesmo que implicasse no tráfico de pessoas. Embora distantes cronologicamente, o século XXI vê o ressurgimento dessa prática ser impulsionado por guerras civis, desmantelamento de Estados nacionais, descaso governamental em relação à população carente, bem como as facilidades que tal prática encontrou no meio digital.Portanto, faz-se necessário o combate ao tráfico de pessoas a partir do esforço conjunto dos agentes da sociedade.  No século XX, a África teve sua independência em relação às nações europeias. Por mais que isso seja uma grande vitória geopolítica, vê-se que os países africanos hoje sofrem com os resquícios da neocolonização. Guerras civis e tribais, desmantelamento do Estado nacional e ditaduras fazem com que um grande número de pessoas desloque-se à Europa e submeta-se à situações desumanas a fim de sair daquelas calamidades sociais, muitas vezes sem saber. Tal situação favorece a ação de traficantes de pessoas e estes levam aqueles imigrantes à vida de prostituição, trabalho escravo e até à sua morte com a venda de órgãos.  Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o tráfico de pessoas tornou-se o terceiro mercado ilegal mais lucrativo do mundo. Embora pareça falacioso nos dias atuais, as redes sociais têm proporcionado aos agentes do crime a ampliação desse mercado ilegal, ao passo que possibilita a contactação entre esses agentes e pessoas em estágio de vulnerabilidade sócio-econômica. No Brasil, dados mostram que a cada ano aumenta-se a porcentagem de crianças desaparecidas nas periferias dos grandes centros urbanos , bem como aumentam-se os casos de , percebidos pelos órgãos responsáveis pelo ECA, prostituição infantil na beira das estradas e trabalho infantil em carvoarias ilegais.  Portanto, vê-se que o combate ao tráfico de pessoas faz-se necessário, dado que é um crime contra a humanidade e deve ser um esforço conjunto dos agentes da sociedade. À ONU cave a ampliação do auxílio a Estados Nacionais em crise a fim de evitar o deslocamento em massa e melhoria de vida desses cidadãos. À sociedade civil cabe a denúncia em redes sociais de perfis suspeitos de aliciar crianças para quaisquer fins. Feito isso, ao Governo federal cabe a feitura de leis que obriguem os veículos comunicacionais online a fiscalizar rigidamente aqueles perfil. Pois, somente assim ocorrerá um combate mais efetivo do tráfico de pessoas no Brasil e no Mundo.