Materiais:
Enviada em: 05/03/2018

O alcance de nossas raízes  O período colonial do Brasil, ao longo dos séculos XVI e XIX, foi marcado pelo trabalho escravo, gerando lucros e exploração das riquezas, em função do pensamento português de soberania. Embora date de séculos atrás, atualmente, ocorre o tráfico de pessoas, a Escravidão Moderna. No entanto, os avanços dos capitalismo e das tecnologias no século XXI, contribuem para o tráfico e a violação da dignidade do ser humano. Por essa rezão, faz-se necessário pautar, o continuísmo desse processo.  Infere-se que o trabalho análogo a escravidão que está presente na sociedade de hoje, tem suas raízes fincadas na América Latina, desde que o homem se estabeleceu senhor. Partindo de um pressuposto de alienação do ser humano, para permitir que o tráfico de pessoas exista atualmente, Dussel, filósofo argentino, exemplifica essa alienação, como fruto da ideologia do mercado neoliberal, no qual a pessoas tenta sobreviver buscando uma vida digna, da qual foi excluída por uma sistema vitimário.  Contudo, as redes de comunicação nesse mundo globalizado, cada vez mais rápidas e eficientes, permitiram a comunicação e o acesso rápido. Contribuindo assim para impulsionar o tráfico humano, com finalidade de exploração sexual, remoção de órgãos, trabalhos forçados e etc. Visto que também esta ferramenta ajuda a persuadir, inclusive pessoas com dificuldades financeiras, com promessas de ascensão social, como modelo do neoliberalismo social. Portanto, é possível dizer que, mesmo existindo o artigo 149 do Código Penal ( que trata como crime condições análogas ao escravismo), ela ainda é muito presente. Para combate-la, é preciso criar uma lei para que a mídia divulgue os cuidados que seus usuários precisam ter, e que sejam punidos aqueles que não a cumprirem. Outro caminho é a conscientização da população, com incentivos nas escolas, bairros e igrejas, para um melhor alcance do assunto. Criando assim, um país mais unido e desenvolvido, destruindo suas raízes podres fincadas nos séculos XVI e XIX.