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Enviada em: 05/03/2018

Hodiernamente, não raro, observa-se através das mídias televisivas e sociais que o mundo vem enfrentando diversos problemas relacionados ao tráfico de pessoas, como, por exemplo, a violação dos Direitos Humanos e a falta de legalização no processo migratório. Avaliando essa questão como sendo um tanto sensível, torna-se fundamental a indignação com essa realidade, visto que constitui um desafio frente á integridade humana e às relações sociais.     Nesse sentido, cabe chamar a atenção dos cidadãos para este contexto histórico: com o decorrer da história da humanidade, a procura de ascensão social devido ao desemprego, ou a fuga de perseguições políticas, problemas familiares, policias  e guerra civil. Faz com que, as condições de ilegalidade, na qual as vítimas são consideradas perante a lei como infratoras e com isso, elas perdem a liberdade e se submetem a exploração sexual, trabalho forçado e outros. Diante dessa constatação, contrapõe-se, lastimavelmente, o que Jean-Jacques Rousseau, eminente filósofo iluminista, chamava de " O soberano": o bem comum, ao ir de encontro com a incoerência aos princípios da vida. Desse modo, evidência-se o quão apática é a sociedade, permitindo a perpetuação dessa delinquência social, a qual abala o Artigo lV e V da Declaração Universal dos Direitos Humanos.     Ainda nessa linha de reflexão, é importante  destacar as consequências dessa problemática global: de acordo com Agência das Nações Unidas Contra a Droga e o Crime, em 2009, revelou que 800 mil a 2,4 milhões de pessoas são vítimas de tráfico humano e isso mostra que a legislação e fiscalização são fracas para esse tipo de crime; a persistência da violação dos Direitos Humanos não consiste somente no embate físico, o desrespeito está, sobretudo, na perpetuação  de crimes relacionados  ao direito a vida e a liberdade, por exemplo. Nesse prima, convém citar Virginia Woolf, escritora e modernista: " de tudo que existe, não é tão estranho como as relações humanas, com suas mudanças e suas irracionalidade". Assim, mostra-se, como os indivíduos são irresponsáveis por contribuírem com esses fatores que atuam em fluxo contínuo e favorecem na formação de um problema social com dimensões cada vez maiores.     Frente a essas tecidas análises, urge, por conseguinte, a necessidade da participação da população em busca de soluções contra o tráfico de pessoas. Portanto, em um primeiro plano, a UNO deve investir mais em penalizar os criminosos através da diminuição da liberdade e as vítimas dessa barbárie, o Governo deve auxiliar com ajuda médica e, ainda, aumentar e elaborar o processo de legislação com leis severas para que esse ato nocivo não se repita. Por fim, a mídia pode trabalhar a temática em programas de TV, novelas e campanhas publicitárias.