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Enviada em: 08/03/2018

Com a 3° Revolução Industrial, no século XX, e o advento da globalização, acentuou-se as desigualdades entre os países desenvolvidos e subdesenvolvidos. Com isso, tornou-se comum a oferta de empregos à pessoas com vulnerabilidade econômica e social, em outros países, e a possibilidade de mudança de vida. Porém, muita das vezes, estas ofertas são orquestradas por criminosos especialistas no tráfico de pessoas. É imprescindível a necessidade de combate a esta prática criminosa.   Recentemente, o Papa Francisco, pediu para pessoas de todas as religiões e culturas unirem forças contra o tráfico humano e a escravidão. É cada vez mais comum pessoas em condições de vulnerabilidade serem aliciadas por criminosos - estes camuflados por falsos slogans - a partirem para outro país na busca por ascensão social. Porém, ao chegarem no destino, as vítimas notam que foram ludibriadas e conduzidas para trabalhos, muita das vezes, escravos. Isto justifica o crescente número de políticas públicas e ongs que atuam no combate desta prática criminosa.   Segundo dados de pesquisas realizadas pela Walk Free, ong que combate o tráfico de pessoas, há 1 milhão e 280 mil pessoas na condição de escravos na América Latina. Bolivianos e venezuelanos são os que mais sofrem com falsas ofertas de trabalho. Assim como eram feitas as propagandas sobre Auschwitz e como era viver ali, o mesmo ocorre com as pessoas que são aliciadas pelos criminosos que atuam no tráfico humano. O combate efetivo e eficaz ocorre quando a informação é levada aos que não estão no contexto do aliciamento, diminuindo assim o número de possíveis vítimas.   Dessarte, é imprescindível informar a população sobre o que é e quais as consequências do tráfico de pessoas. Através da mídia, campanhas de informatização e alertas podem ser realizadas, assim como, a fiscalização em setores propícios ao trabalho escravo como resultante do tráfico humano.