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Enviada em: 12/03/2018

É possível dizer que, assim como no mundo, o número de tráfico de pessoas é alarmante no Brasil. Mais de quinhentos anos de Brasil, e em assunto de escravização, não há nada para comemorar. Assim como na colonização do país existiu trabalho escravo, atualmente muitas pessoas são traficadas com a mesma finalidade. Em consonância com a exploração sexual e pedofilia.  Pessoas enganando outras com propostas de trabalho, propondo bons salários, é muito comum. Na maioria das vezes essas propostas são feitas através de redes sociais, para pessoas com dificuldades financeiras e baixo nível de escolaridade, que são persuadidas a aceitarem e acabam sendo vítimas de exploração de trabalho. No trabalho para confecções de roupas, por exemplo, é muito comum que pessoas trabalhem, com condições insalubres e alta carga horária por mão de obra barata. Outro exemplo, é servidão doméstica.  A maioria do tráfico de pessoas, é de mulheres e crianças, que são forçadas a alimentar a indústria da exploração e abuso sexual, pornografia infantil e prostituição. Milhares de mulheres e crianças sofrem todos os dias, vítimas de um mercado que vem crescendo cada vez mais, perdendo somente para o tráfico de armas e drogas. Sem contar que, muitas vítimas não denunciam o crime por vergonha, medo do agressor, entre outros motivos.  Portanto, para reduzir o número de pessoas vítimas de exploração trabalhista, sexual, pornografia infantil e prostituição, é necessário que os órgãos públicos, junto à mídia, redes sociais, meios de comunicação, família e escolas, alertem às pessoas ao risco de ofertas de trabalho fácil, convites para mudar de cidade, ou até mesmo de país, e as crianças e jovens ao perigo de comunicação com estranhos, principalmente por redes sociais.