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Enviada em: 18/03/2018

O tráfico de pessoas é uma problemática bastante discutida atualmente. Desde a revolução maritmo europeia, a atividade tem se tornado cada vez mais comum nas relações econômicas internacionais, o que, certamente, se reflete nos dias de hoje. Diante disso, é fundamental o combate a essa questão, devido a duas vertentes ideológicas: o enraizamento que o tráfico acarretou e o desrespeito aos direitos humanos. Mas, como o problema pode ser combatido?             Em primeiro lugar, é preciso analisar o contexto histórico do tráfico de pessoas. Em 1500, quando a revolução maritmo europeia se intensificou, os europeus traficavam escravos para trabalhos forçados e exploratórios, nas colônias europeias, como cuidar de crianças ou animais. Esse contexto se reflete nos dias atuais, devido ao enraizamento do preconceito e exploração, existentes por trás desse tipo de tráfico, que ainda são presenciados. Ora, diversas pessoas são enganadas e manipuladas, através de redes sociais ou outros meios, de modo a acreditar que serão pagas por atividades domésticas ou comerciais. Essa prática tem sido a terceira mais lucrativa do mundo, pois, em 2017, casos como esse ocorreram com cerca de 40,3 milhões de envolvidos, segundo a Organização Internacional do Trabalho(OIT), movimentando 32 bilhões de dólares, mundialmente, de acordo com a ONU.       Em segundo lugar, outra questão que enfatiza a importância do combate à problemática discutida é o desrespeito aos direitos humanos. Segundo a Associação dos Direitos Humanos, todas as pessoas têm o direito de ir e vir, ou seja, de ter uma vida livre, sem causar prejuízo às demais.No entanto, o tráfico de humanos vai de encontro a essa vertente. Isso, visto que tal atividade consiste no acolhimento de pessoas através de ameaças, agressões e explorações, enganando outros indivíduos a partir do abuso de autoridade e da vulnerabilidade destes. Dados revelam que, entre 2005 e 2013, ocorreram cerca de 545 casos anuais de exploração através do tráfico, de acordo com pesquisas do DAC-MRE, órgão responsável.     Portanto, estão claros os motivos pelos quais é fundamental o combate ao problema em discussão. Para isso ocorrer efetivamente, é preciso que os governos realizem fiscalizações mais severas em suas fronteiras,para ter certeza de que não estão ocorrendo práticas ilegais. Acrescenta-se a isso a ação de agências aéreas,marinhas e rodoviárias, monitorando seus passageiros e transportadores com leis mais rígidas. A sociedade também deve intervir, a partir de publicações nas redes sociais e outros veículos de informação,alertando as demais sobre os riscos de serem enganadas. Assim,as relações internacionais serão mais seguras e legais, e a população correrá menos riscos.