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Enviada em: 01/06/2018

É na infância que se Aprende.       A desigualdade de gênero é um assunto já bastante falado, pois é perceptível que a mulher nos dias de hoje está ganhando mais espaço na sociedade, ao contrário do que acontecia no século passado, quando só era vista como uma dona de casa, que cuidava de seus filhos, o sexo “frágil” como era tratado, porém o preconceito e a desigualdade prevalecem entre homens e mulheres. Deste modo, alguns pontos devem ser elucidados tendo o objetivo de propor soluções respeitando cada indivíduo.       O universo das mulheres em 50 anos passo por muitas mudanças, antigamente poucas eram as que trabalhavam, pois, a maioria cuidava apenas de seus lares e filhos, não tendo espaço e privilégios na sociedade brasileira, onde o homem é que podia trabalhar, votar e se divertir. No entanto, os anos passaram e o espaço da mulher na área de trabalho aumentou, muitas delas, hoje, aproveitam mais a escolarização do que os homens que foi um dos motivos para conseguir a conquista na sociedade, obtendo cargos de igual importância aos dos homens.        Na atualidade, muitas mulheres podem trabalhar em diferentes campos, concorrer a cargos públicos, comandar empresas e até mesmo governar nações. Porém elas têm menor remuneração, sofrem mais assédios, estão mais sujeitas ao desemprego e muito pouco representadas na política. Sendo que muitas vezes, ao serem corajosas para enfrentar o preconceito são rotuladas como fracas, feministas ou “metidas”. Na mentalidade de muitos homens a mulher ainda é vista como aquela que serve apenas paras funções domésticas, e acabam sofrendo feminicídios, assédios e preconceitos.        Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no último semestre de 2017 as mulheres brasileiras ganhavam em média R$ 1.879, enquanto os homens recebiam em média R$2.469, uma diferença de 24%. A desigualdade de gênero ainda ocorre na sociedade brasileira, o que leva o Brasil a ser o 90º entre 145 países, segundo site G1. Os empregos menos ocupados pelas mulheres estão na área jurídica e política, sendo que em outras áreas a mulher procura ter mais espaço, embora seja sempre coloca um patamar abaixo do homem.       É essencial que ocorra um reconhecimento por parte da sociedade, através da valorização feminina. Esse trabalho de chamada de atenção pode ter início nas escolas de educação infantil, onde se deve procurar não trabalhar a questão das cores, como azul para menino e rosa para menina. Deve-se trabalhar a igualdade em todos os seus aspectos, pois só assim é que conseguiremos construir uma sociedade igualitária.