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Enviada em: 14/06/2018

O ser humano necessita viver em comunidade e estabelecer relações interpessoais. Todavia, perante à conjectura Aristotélica, política e naturalmente sociável, inúmeras de suas ações amorais corroboram o contrário. Nesse viés, hodiernamente, no que concerne à árdua igualdade de gênero no território nacional, é perceptível que essa situação deplorável está intrínseca à sociedade civil por resultância não apenas do convívio em um meio, assim como por indolência do Estado. Urge, portanto, uma mobilização homogênea da conjuntura social e do Ministério Público para combater o estorvo.                   Convém frisar,a princípio,que a incomplacência com as mulheres é reflexo da relação em um ambiente gregário portador desse proceder.Por esse prisma,consoante ao postulado Durkheimiano,o fato social retrata uma maneira de agir e raciocinar,provida de generalidade,coercitividade e exterioridade.Sob tal perspectiva,infere-se que a intransigência dos homens assemelha-se à ótica do antropólogo,isto é,se uma criança convive em um âmbito no qual os indivíduos manifestam esse costume,deveras,irá incorporá-lo por virtude da convivência em grupo.A lógica machista,por conseguinte,é transmitida através de gerações,amplificando a difícil socialização das mulheres.         Outrossim, é pertinente enfatizar o vilipêndio do Poder Legislativo como um aspecto preponderante para a intensificação da intolerância com as mulheres no trabalho. Conforme promulgado na Constituição 1988, é dever do Estado garantir a isonomia  entre gêneros, independente de etnia, cor ou sexualidade. À vista dessa cláusula, depreende-se que a comunidade do ''sexo frágil'' depara-se, decerto, em uma circunstância de displicência, ou seja, embora o Poder Público colabore na teoria para uma igualdade de gênero, é irrefutável que ainda esbarre na fiscalização do ato preconceituoso no meio laboral, conjuntamente, com as irrisórias práticas preventivas para confrontar o impasse. Ademais, segundo princípios Aristotélicos, a política deve ser usada para alcançar a justiça. Um direcionamento da Jurisprudência, em suma, é fundamental para transpor o empecilho.                   Portanto, indubitavelmente, a maneira que as mulheres são tratadas fere o preceito, por isso, mudanças fazem-se urgentes. A fim de mitigar o desafio, é imensurável a relevância da família, em consonância com a instituição educacional na fomentação do intelecto e da moral dos jovens, podendo ocorrer mediante dicções e peças teatrais que visem contemplar as divergências entre gêneros e respeitá-las, tal como apresentar as consequências do ato machista no ofício, cuja finalidade é atenuar a segregação e a intolerância das mulheres no tecido social trabalhista, para que a nação disponha de um desenvolvimento sociável e disciplinado. Com base nos ideais de Émile Durkheim, em síntese, esse fato social será gradativamente suplantado na pátria brasileira.