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Enviada em: 18/07/2018

A Constituição Federal Brasileira, em seu Artigo 5°, garante sem qualquer distinção, que todos são iguais. Porém, para as mulheres brasileiras, essa igualdade ainda se encontra distante da realidade, pois, elas ainda ganham menos no trabalho, são vítimas de crimes bárbaros e sofrem diariamente com assédios e preconceitos. A pouca representatividade da mulher no cenário político nacional, assim como, a formação machista da sociedade brasileira, se apresentam como os principais fatores desse problema.       O Brasil, em termos de igualdade de gênero pouco pode se orgulhar, mesmo com as avanços recentes como a Lei Maria da Penha, o país continua sendo um dos mais violentos para as mulheres, uma vez que, os números de estupros e do chamado feminicídio, continuam extremamente altos. A pouca presença de mulheres na política brasileira, exemplificado pelo reduzido número de deputadas e senadoras é um dos elementos que impedem uma alteração nesse cenário, já que, sem representatividade, as mulheres não têm sua voz ouvida nem poder de mudança para combater os crimes da qual elas mesmos são vítimas, o que leva a manutenção desse cenário pouco favorável as mulheres.        Além disso, as mulheres brasileiras ainda recebem menos que os homens por desempenharem a mesma função no trabalho e ainda são minoria nos cargos administrativos de uma empresa. De acordo com a filosofia de São Tomás de Aquino, todos os indivíduos de uma democracia têm a mesma importância, mas esse não foi o caso e ainda não é para as mulheres. Vítimas de uma sociedade patriarcal e machista que se instalou no país desde o Período Colonial, as mesmas, apenas tardiamente puderam estudar, trabalhar e votar, o que infelizmente faz a ideia de que "mulher deve ser dona de casa" perdurar ainda hoje em muitas famílias do Brasil, prejudicando o empoderamento feminino em busca de uma sociedade mais igual.          É necessário portanto, medidas que visem uma alteração nessa conjuntura. Cabe ao Poder Legislativo, a criação de uma lei que obrigue empresas a remunerar da mesma forma homens e mulheres, como já foi feito em países europeus com alto índice de igualdade, isso permitiria as mulheres com mesma formação e função terem a mesma capacidade econômica dos sexo masculino. Por parte de ONG's em parceria outras instituições, é necessário uma grande campanha de conscientização, por meio de palestras em empresas e escolas que visem desconstruir a ideia de inferioridade da mulher, ressaltando sua inteligência e importância na sociedade, assim, a visão de inferioridade da mulher sera abolida, bem como os crimes, preconceitos e assédios.