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Enviada em: 19/07/2018

"Não quero ser diferente, apenas igual" A desigualdade de gênero é incontestavelmente um mal que perdura através dos séculos até a contemporaneidade. O estigma de sexo frágil, a desigualdade salarial, a inferiorização da capacidade feminina, o ideal de dona de casa exemplar, entre outros, são problemas que ainda fazem parte do cotidiano de mulheres e faz com que sejam vistas como um gênero incapaz de ser tratado com igualdade. Desde a Idade Antiga, como notório na música "Mulheres de Atenas" do cantor brasileiro Chico Buarque, a mulher era designada a uma vida submissa e dedicada integralmente a filhos e marido, associada a falta de liberdade de expressão. Já na Idade Contemporânea, mesmo depois de todos os avanços tecnológicos e do progresso das sociedades, a divisão política, econômica e social não é igual. Como exemplo, de acordo com uma pesquisa divulgada no portal de notícias G1, a diferença salarial entre gêneros, no Brasil, pode chegar a 53%, além disso, mulheres são minoria ocupando posições nos principais cargos de gestão. Bem como, dados divulgados pela Justiça Eleitoral brasileira, afirmam que no ano de 2010 menos de 9% dos parlamentares eleitos eram mulheres. Entretanto, o Movimento Feminista, que tem como lema a equidade social, política e econômica entre gêneros, no decorrer dos anos vem conquistando apoio não só de mulheres mas de homens e da comunidade LBGT. Da mesma forma que os anos 60 e 70 foram marcados por diversas manifestações feministas, no ano de 2017, ocorreu nos EUA a Women's March (traduzida como Marcha das Mulheres), que visava a reivindicação da igualdade de gênero e contou com a presença de mais de 500 mil pessoas. Em virtude do movimento, foi possível a conquista de direito ao voto, direito reprodutivo (consequência da criação da pílula anticoncepcional), leis de proteção contra a violência doméstica e etc. Portanto, para que todos os direitos sejam iguais entre os gêneros, cabe aos meios midiáticos propagar o conhecimento e informação sobre campanhas pela igualdade. Além disso, educadores e a família devem se atentar a conscientizar as crianças contra o sexismo. E por fim, a superintendência de cada país deve dar incentivo, aliado aos meios de comunicação, aos empregadores para se consolidar a ideia de que homens e mulheres são iguais e, assim se faça valer a pena o Artigo I da Declaração Universal dos Direitos Humanos que alega que somos iguais em dignidade e direitos.