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Enviada em: 19/07/2018

A desigualdade de gêneros está presente na sociedade desde a antiguidade, a mulher era tratada como um ser inferior ao homem e constantemente objetificada. Hoje, embora alguns avanços terem sido alcançados, é possível perceber que a desigualdade entre os sexos, no Brasil, ainda é muito evidente. Dessa forma, rever a situação social a qual as mulheres estão submetidas é indispensável para construir um país igualitário e que o artigo 5° da Constituição seja uma situação real.  Em primeiro lugar, é importante destacar a forma como a sociedade patriarcal sempre subestimou e subjugou as mulheres. Isso porque, a maioria das civilizações fez do homem seu pilar de sustentação. Em pleno século XX, o chamado ''American way of life'' reforçou essa característica, vendendo uma imagem da mulher perfeita como dona de casa e esposa dedicada. Sendo assim, esse pensamento foi enraizado e reproduzido, fazendo com que as mulheres continuem sendo alvos da desigualdade, cujo reflexo, no Brasil, pode ser percebido na diferença salarial que, segundo dados do IBGE, ainda era de 30% no ano de 2014.   Contudo, o pensamento de que não há uma forte oposição a esse sistema é incorreto. A luta pela equidade dos gêneros se consolida e ganha apoio não só de mulheres, mas de homens também. Prova disso é o discurso de Emma Watson no lançamento da campanha ''Her for She'' (Ela por Ela) na ONU em que a atriz incita a luta pela causa e incentivando a participação da sociedade como um todo. Ademais, em 2017, houve o Women's March, manifestação ocorrida nos EUA, para promover a isonomia entre os sexos.   Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. É papel dos educadores adjunto da família se informarem para que possam conscientizar as crianças contra o sexismo, desconstruindo pensamentos retrógrados. Por fim, como grande formadora de opiniões, a mídia deve difundir o movimento e propagar a informação, que pode ser em conjunto a algumas ONGs que já realizam este trabalho em campanhas pela igualdade. Com essas ações, se tornará possível uma sociedade em que todos sejam iguais perante à lei.