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Enviada em: 30/07/2018

Consoante ao poeta Chico Buarque,´´Mirem-se no exemplo, daquelas mulheres de Atenas, vivem pros seus maridos, orgulho e raça de Atenas.`` Nota-se que o sexo feminino era visto como ínfero ao masculino, desde a Grécia Antiga. De mesmo modo, este pensamento persiste na atualidade. Seja pelo machismo ou pela educação deficitária.       No Brasil, as mulheres dos Barões de Café no sec. XIX, ficavam restritas as tarefas domésticas, vetadas de participar da vida política, e de qualquer outra atividade que não estivesse relacionado ao casamento. Eram vistas como propriedades de seus pais, maridos, irmãos ou de qualquer outro que fosse o chefe da família. O que causou grande impacto na vida da mulher moderna, que recebe até 30% a menos que os homens, mesmo exercendo o mesmo cargo, conforme relata uma recente pesquisa do site G1.       Ademais, vale ressaltar que com o advento da Revolução Mulheril na década de 60, as mulheres obtiveram muitas conquistas como o direito ao divórcio e livre acesso ao mercado de trabalho. Entretanto, há muito o que se conquistar, principalmente no quesito Educação, uma vez que as mesmas, tiveram acesso a escola tardiamente. A educação de qualidade se tornou o principal escudo, contra o sexismo e a desigualdade entre gêneros. Portanto, faz-se necessário a criação de medidas para mudar essa realidade.       Em vista disso, o Governo, na figura dos Ministérios da Educação e da Justiça, devem sancionar leis na qual empresas devem pagar salários de forma igualitária para ambos os gêneros, e promover palestras com especialistas no assunto, visando combater a masculinidade tóxica, criando assim, um ambiente confortável para ambos. Além disso as escolas devem abordar o tema em redações , além de atividades interdisciplinares que visam o empoderamento feminino, e que desconstrua essa visão hierárquica entre grupos. Pois como considera Paulo Freire,``Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. ´´