Materiais:
Enviada em: 05/08/2018

Na Biologia, nos estudos sobre genética, aprende-se que um ser possui dominância sobre o outro. Diante disso, nota-se que a situação se repete nas relações entre a igualdade de gênero no país, uma vez que desde há muito tempo o sexo masculino apresenta dominância sobre o feminino. Nesse contexto, é válido analisar como o passado histórico e a mídia permitem que essa relação de dominância seja constante atualmente.     Primeiramente, deve-se compreender que a desigualdade de gênero não é um assunto exclusivo da modernidade. Afinal, nos estudos da História aprende-se diversos momentos que fundamentaram a ideia de desigualdade de gênero já existente. Prova disso, é o período da 1º Guerra Mundial, onde as mulheres apenas se preocupavam com os trabalhos domésticos e em satisfazerem o seu marido, enquanto esses eram considerados valentes e corajosos por participarem da guerra, já as mulheres eram frágeis e medrosas, por isso eram proibidas de participar. Por consequência disso, o problema persiste e influencia diversos homens que ainda têm essa mentalidade sobre a mulher, considerando-a como um objeto e não uma pessoa.      Outro fator comum, que após seu surgimento contribuiu para o agravamento do problema, é a mídia. Afinal, essa sutil ferramenta exerce um grande poder de influência sobre a sociedade e isso se tornou uma barreira para a igualdade de gênero, principalmente no que tange à questões de conteúdos midiáticos, como os desenhos infanto-juvenis. Prova disso, são os filmes das princesas da Disney que retratam a imagem de um final feliz sempre com a presença de um casamento ou da figura do homem como sinônimo de felicidade para as mulheres. Como é o caso das duas princesas Bela Adormecida e Branca de Neve, que dependeram de um beijo do seu príncipe encantado para despertarem do sono profundo. Por consequência disso, muitas meninas durante a infância criam o esteriótipo em suas mentes, crendo que para serem felizes é importante ter um homem ao seu lado.      Torna-se evidente portanto, que a relação de dominância entre os gêneros precisa ser extinta. Cabe ao poder Legislativo investir na criação de leis que priorizem a igualdade de gênero como fator obrigatório nas relações econômicas com equidade salarial, nas relações políticas com maiores vagas para o espaço da mulher em cargos políticos e nas relações sociais sem distinção, como ocorre em relação as roupas de cada gênero. Por último, é importante que o assunto seja debatido em sociedade, para isso o Governo em parceria com MEC deve investir na construção de palestras nas escolas que viabilizem a participação de pais e alunos, demonstrando as crianças a relação de igualdade e independência para que a visão proposta pela mídia seja quebrada. Assim, conquista-se a igualdade.