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Enviada em: 06/08/2018

A visão ideológica de supremacia do homem em relações socias é definida como patriarcalismo. Em suma, essa é uma das faces do machismo presente na sociedade brasileira que de forma direta contribui para a desigualdade de gênero no país.   Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que dentro do âmbito trabalhista há números significativos em relação à diferença salarial entre os gêneros . Os números levantados pela pesquisa apontam que as mulheres ganham um valor inferior aos homens pela realização de um mesmo serviço. No entanto, não existe nenhuma justificativa plausível para que isso aconteça, senão, o reflexo da imposição patriarcal.   No Brasil, as mulheres estudam e se qualificam mais, todavia, ocupam cargos menores que os dos homens, ou cargos iguais, porém, sem a mesma remuneração salarial. Já no cenário político a predominância  do sexo masculino é que aparece como reflexo da ideia de patriarcado. Isso acaba contribuindo para que questões do interesse feminino sejam negligenciadas.   É importante ressaltar que ao pensar em igualdade de gênero não estamos falando apenas de diferenças que existem entre homens e mulheres. A comunidade LGBT ( Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis)  também sofrem os efeitos da dessemelhança de gênero, tendo que enfrentar preconceitos e discriminação na esfera social.    Diante disso, torna-se de extrema importância mudanças na legislação brasileira, fazendo com que haja de maneira geral a equidade de direitos entre os gêneros. É importante que o Ministério do Trabalho implante leis trabalhistas que garantam piso salarial de igual valor para ambos os sexos. Ademais, é importante que haja campanhas midiáticas que visem conscientizar a população sobre como é importante desconstruir a cultura do machismo. Dessa forma, o país poderá contar com a igualdade de gênero.