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Enviada em: 07/08/2018

A desigualdade entre homens e mulheres é um dos maiores abismos que separam a sociedade contemporânea da igualdade. Diante disso, a desigualdade salarial, estigma do sexo frágil e o machismo são problemas cotidianos de muitas mulheres. Em virtude disso, pode-se analisar que essa problemática persiste por ter raízes históricas e ideológicas.  Primeiramente, observa-se que as mulheres estão conquistando seu espaço no mercado de trabalho, além disso, ocupam cargos importantes, um claro exemplo disso é a ex-presidenta Dilma Roussef. Por outro lado, há uma grande defasagem no salário das mulheres que chegam a ser 30% menor que o dos homens exercendo o mesmo ofício. Consequentemente, essa desigualdade acontece devido à desvalorização da mão de obra feminina e de suas áreas de atuação no mercado de trabalho. Ademais, apesar da Constituição Brasileira assegurar que todos são iguais perante a lei, a visão ideológica de supremacia do homem em relação sociais conhecida como patriarcalismo não garante a isonomia a nível social, econômico entre homens e mulheres. Além disso, o nível de desemprego também é maior entre as mulheres, sendo assim um fator persistente de desigualdade. Dessarte, é preciso alertar a população quanto aos malefícios da falta de informação sobre o direito a igualdade de gênero para o âmbito familiar, pessoal e nacional, por meio de propagandas, palestras e debates nas escolas e na família, que contribuirá para a conscientização quanto a necessidade de se discutir sobre igualdade de gênero. Ademais, cabe ao governo criar projetos que promovem ativamente a paridade de gênero, facilitando um crescimento flexível na carreira e criar políticas educacionais que empoderem lideranças femininas, afim de formar uma sociedade recíproca e justa.