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Enviada em: 17/08/2018

Contrariando o artigo 5° da Constituição Federal que garante o direito à igualdade, no Brasil a desigualdade entre homens e mulheres ainda está longe de ser solucionada. Isso porque, o estigma de sexo frágil, a diferença salarial, o ideal de dona de casa exemplar e o machismo a que são submetidas faz-se problemas cotidianos na vida de muitas mulheres. Todavia, a população feminina não é a única prejudicada, já que as comunidades LGBTs também sofrem com as estereotipações causadas pelas diferenças.   Em uma primeira análise, é válido ressaltar que, historicamente, a mulher vem sendo subjugada e levada a ter sua imagem vendida como mãe zelosa, esposa dedicada e mulher do lar. Dessa forma, não é de se estranhar que, mesmo após os avanços do pós-guerra, elas continuem a serem alvos da desigualdade. No entanto, engana-se quem pensa que não há forte oposição a esse sistema. O movimento feminista, por exemplo, que conta com o apoio de atrizes como Emma Watson e Jennifer Lawrence, luta pela equidade de gêneros e, vem ganhando força dia a dia.   Contudo, é fundamental destacar que a questão do gênero não se limita à problemática "homem x mulher", a mesma, está associada à ideia de identidade. Sendo assim, a comunidade LGBT também se mostra ativa a esta luta pela igualdade entre gêneros e para obtenção de seus direitos civis. Prova disso, são os movimentos homossexuais que segundo a ABGLT foram realizados por todo país, tendo a Parada do Orgulho GLBT de São Paulo como maior evento do gênero. O movimento, entretanto, apesar de enfrentar inúmeros obstáculos impostos pela sociedade, já evidenciam conquistas como o direito do uso do nome social em matriculas de algumas universidades brasileiras.   Dessa forma, portanto, fica claro que apesar da luta pela equidade ter ganhado força, ainda está muito longe de ser solucionada. Por isso, é essencial que o Governo, por meio da mídia, atue na divulgação de campanhas pela igualdade, tanto na televisão como na internet, pois, dessa forma, os cidadãos seriam incentivados a trabalhar as diferenças. Além disso, o Governo em parceria com as escolas deveriam combater o sexismo ainda em seu começo, estimulando o respeito mútuo entre as crianças e levando a problemática à família. Pois só assim, poderemos fazer valer o que está escrito em nossa Constituição.