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Enviada em: 31/08/2018

Desde os processos denominados revolução industrial e a ascensão de capitalismo, o mundo vem, demasiadamente, priorizando produtos e mercado em detrimento de valores humanos essenciais. Nesse sentido, é evidente que as discussões em relação à valorização das mulheres vêm crescendo nos últimos anos, devido à permanência de opiniões machistas sobre os avanços e conquistas delas na sociedade- o que evidencia uma crise social.   Atualmente, as mulheres vêm exercendo cada vez mais um papel de protagonistas na sociedade, embora ainda sofram com as heranças históricas do sistema social patriarcalista. De fato, o Brasil é um dos países que têm os maiores índices de diferencial de gênero no mundo. Nesse sentindo, conquanto seja a igualdade uma ponte para o desenvolvimento econômico e aumento de profissionais, há desafios que impedem esse ideal, como mulheres desempregadas ou recebendo salários baixos, além da falta de representação política. Para superar isso, basta seguir o exemplo da Islândia, cujo governo aplicou uma lei que obriga as empresas a pagar o mesmo salário se o funcionário for homem ou mulher, contanto que exerça o mesmo cargo.   Além de tais aspectos, de acordo com uma pesquisa feita, recentemente, pelo Censo da Educação Superior de 2016 a última edição do levantamento revela que as mulheres representam quase 38% dos estuantes matriculados em universidades. Embora a presença feminina avance nas universidades e no mercado de trabalho, não há destaque à figura da mulher em cargos de liderança nas empresas e em cargos políticos. Diante disso, mostra-se que cabe valorizar o desempenho e o esforço feminino com o objetivo do aumento de profissionais em todas as áreas, visando a igualdade de gênero ao aumento da economia e do capital do país. Dessa forma, como dizia o político e ativista social Nelson Mandela, "A educação é a maior arma que se pode usar para mudar o mundo."    Destarte, portanto, se pensarmos como a filosofa, Simone de Beauvoir, os padrões de gênero não são biológicos, mas sociais; Logo, podem ser redefinidos. Com isso, é evidente que ainda há obstáculos para garantir a solidificação de políticas que visem a construção de um mundo melhor. A ONU Mulheres deve aumentar a liderança e a participação feminina no mercado de trabalho e em cargos políticos, através do aprimoramento das leis de inclusão, com objetivo da igualdade de gênero. Logo, o Ministério da Educação ( MEC) deve instituir,  nas escolas e empresas, palestras ministradas por psicólogos, que discutam o combate da desigualdade de gênero e o governo junto com a sociedade para formular políticas, programas e serviços necessários à implantação de padrões globais para alcançar a igualdade.