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Enviada em: 01/09/2018

Durante a Grécia Antiga, havia o predomínio de uma sociedade patriarcal, bem como a inferiorização da mulher, visto que esse ser era excluído da política grega e não era considerada cidadã devido ao fato de ser do sexo feminino. Dessa forma, observa-se que, na sociedade atual, as desigualdades de gênero ainda são consideradas um impasse. Diante disso, pode-se apontar como causa desse fenômeno a omissão do Estado  e o pensamento machista.  Nesse sentido, nota-se que o desinteresse por parte do governo foi um fator relevante para as diferenças entre as categorias feminina e masculina. Antigamente, a mulher não participava da política brasileira e era vista como uma pessoa subordinada ao homem. Apesar desse problema social, os governos mais remotos, como por exemplo no Brasil colônia e República Velha, não se preocupavam com a questão da igualdade no país. Como consequência disso, percebe-se hoje no meio social algumas marcas desse passado, como a diferença salarial entre mulheres e homens, sendo que esse ganha mais, além da dificuldade da mulher na inserção no mercado de trabalho. Com isso, segundo Segunda a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), a taxa de ocupação feminina é de aproximadamente 46%, sendo que essas apresentam uma menor remuneração. Sendo assim, esses dados comprovam a grande diferença de gênero no Brasil.  Ademais, o pensamento machista é uma das razões da discrepância entre os gêneros. Há séculos, o machismo é algo que está enraizado no ambiente social, como se fosse parte da cultura, na qual muitas pessoas fingem não enxergar o problema. Apesar de inúmeras conquistas femininas no meio social, assim como o movimento feminista que na contemporaneidade tem grande força, as mulheres ainda enfrentam obstáculos em relação à superioridade masculina, já que muitos homens aproveitam dessa circunstância para inferiorizar o sexo oposto. Nesse contexto, um acontecimento que confirma essa situação foi o caso recente e de muita repercussão de assédio do ator José Mayer para com uma figurinista, a qual relatou atitudes machistas de assédio do artista.  Torna-se evidente, portanto, que a negligência de governos passados e o machismo são alguns dos motivos da desigualdade entre os sexos. Portanto, pede-se ao Ministério do Trabalho, juntamente com a mídia, que incentivem denúncias em casos de distinção de salários na mesma atividade, por meio de campanhas televisivas e palestras nas cidades, a fim de que ambos os sexos tenham igual remuneração. Cabe também ao Ministério da educação, em parceria com as escolas, exigirem a abordagem do assunto de igualdade e respeito para com a mulher, mediante aulas expositivas para que reduza o pensamento superior do homem e garanta a igualdade de gênero no país.