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Enviada em: 15/10/2018

Em Atenas, na Grécia Antiga, as mulheres eram consideradas seres inferiores, não possuíam direitos e deveriam ser totalmente submissas aos homens. Analogamente, na conjuntura vigente, apesar de tais terem conquistados diversos direitos e liberdade, a desigualdade de gênero ainda é um desafio presente. Nesse sentido, convém analisar os principais fatores que corroboram para tal problemática, além de suas consequências.       Em primeira instância, a ideia de áreas e funções, além de constumes e comportamento, consideradas corretas a cada gênero ainda é presente no tecido social. Outrossim, apesar de em comparação à Atenas as mulheres hodiernamente possuírem, de acordo com a constituição, os mesmos direitos e deveres que os homens, na prática tal situação não é respeitada. Dessa maneira, tal fato é inaceitável, já que os dois possuem as mesmas capacidades e habilidades.       Vale também ressaltar que problemas como a igualdade de oportunidades de emprego e de remuneração, entre os dois genêros, são alguns dos direitos desrespeitados no país. Prova disso se encontra em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que mostram que os homens ganham em torno de 30% a mais que as mulheres pelo mesmo trabalho desempenhado. Nesse sentido, é uma situação problemática o fato de em um país democrático, no qual se considera que todos nascem iguais perante a lei, tal discriminação ainda estar presente.       Desse modo, a desigualdade de gênero requer medidas mais efetivas, envolvendo fatores culturais, para ser amenizada no Brasil. De tal forma, é fundamental, portanto, que o Governo fiscalize empresas que hajam suspeitas de diferenças entre homens e mulheres, tais como desigualdade salarial, aplicando multas a essas, além de o apoio a movimentos que lutem pelos direitos femininos, como o movimento feminista, por meio de conversas com as principais lideranças. Espera-se com isso construir um país mais justo.