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Enviada em: 20/10/2018

Marie Curie foi a primeira mulher a ganhar um prêmio Nobel. Em uma época onde apenas homens frequentavam universidades, Maria iniciou uma revolução científica com o descobrimento de elementos químicos.  A sociedade, de cunho patriarcal, no entanto, refutou seu feito e não o deram notoriedade, mas ficou claro que um gênero não justifica a inferiorização de alguém.   Com isso em vista, é válido ressaltar que apesar da discriminação social, as mulheres não podem ser inferiores aos homens em decorrência apenas do sexo, uma vez que suas diferenças embasadas pela ciência só se dão em âmbito fisiológico.   Isso remete a realidade atual mundial que, mesmo com os feitos  femininos significativos para sociedade, as diferenças e o preconceito em virtude de gênero é recorrente. No Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, as mulheres, ocupando os mesmos cargos que os homens, possuem faixa salarial menor.    É válido ressaltar que as mulheres não são inferiorizadas apenas em âmbito de trabalho: agressões e homicídios se tornaram frequentes. Os casos ficaram tão recorrentes que, apesar das leis  presentes na constituição que punem casos de violência contra qualquer indivíduo, foi necessário sancionar uma lei direcionada para as mulheres, a Maria da Penha, que entrou em vigor durante 2006.   O gênero não justifica, portanto, promoção de tratamentos especiais para os indivíduos, sendo esse um legado errôneo que deve ser combatido. É necessário que o governo, junto a Secretaria de Políticas das Mulheres, promovam ações, como debates sociais, que evidenciem a importância feminina na sociedade. Além disso, o Ministério de Educação com as escolas devem intencificar o número de aulas que mostrem o papel dos feitos por mulheres, como Marie, para que o legado patriarcal não se perpetue.