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Enviada em: 30/10/2018

A Constituição Federal de 1988 assegura, em seu artigo 5, que homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações. Entretanto, isso não está acontecendo de maneira devida, sendo que a mulher não usufrui dos mesmos direitos que os homens. Isto posto, é essencial ponderar as causas que movem essa problemática a fim de construir um país igualitário.    A princípio,  vale ressaltar que  Brasil é fruto de uma sociedade altamente patriarcal, onde toda autoridade era delegado ao homem, e a mulher por sua vez, era dependente do mesmo. Ademais, com a Revolução Industrial, a mulher conseguiu assumir posições como operárias nas fábricas e industrias, mas com remunerações inferiores ao dos homens. Além disso, somente em 1946, as mulheres conquistarem o direito ao voto sem restrições.    Em decorrência, na contemporaneidade ainda são perceptíveis traços de uma sociedade excessivamente desigual. Apesar de várias conquistas através de grandes movimentos ao longo de algumas décadas, ainda há muito o que se alcançar. Tendo como exemplo o fato de a mulher ainda ser vista como encarregada pelos trabalhos domésticos, a diferença salarial dissemelhante ao do homem, sendo inferior mesmo com cargos semelhantes, bem como, os altos índices de feminicídios, considerando que umas mulher é assassinada a casa duas horas no país, segundo levantamento feito pelo G1 — portal de notícias brasileiro —.    Em suma, é necessário que o Ministério do trabalho elabore medidas que fiscalizem  a diferença salarial entre homens e mulheres na empresa e outorgue multas àquelas em que há diferença. Além disso, o Ministério da Educação deve criar campanhas nas escolas, através de trabalhos artísticos, leituras e palestras que enfatizem tal problemática e suas consequências, para que dessa forma, haja uma mudança na postura da sociedade  e se alcance um país igualitário.