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Enviada em: 31/10/2018

Para ser cidadão na Grécia antiga, os indivíduos deveriam atender a alguns requisitos - dentre esses, o de pertencer necessariamente ao sexo masculino. Hodiernamente, ainda verifica-se a falta de equidade entre os gêneros. Nesse contexto, tal desigualdade perdura seja pela cultura arcaica de superioridade masculina seja pela ação ineficaz do governo na quebra de preconceitos por meio da educação.                    Primeiramente, nota-se tanto no mercado de trabalho quanto na esfera política, que as mulheres apresentam-se em demanda. De acordo com o Fórum Econômico Mundial (WEF), o Brasil caiu onze posições no índice de igualdade de gênero em 2017. Nesse sentido, a cultura obsoleta trazida até os dias atuais contribui para a imposição da ideia de que as mulheres não se encaixam em certas funções sociais.                       Ademais, as escolas não tratam do tema com ênfase em sala de aula, sendo o assunto considerado tabu. No entanto, essa posição da instituição corroba a perpetuação do preconceito, pois formará alunos sem senso crítico, aprisionados aos ideais arcaicos. Segundo Epicteto, "só a educação liberta". Seguindo esse panorama, a educação é o principal meio de mitigar os desafios da igualdade de gênero no Brasil.                     Destarte, o Governo Federal deve inserir na Matriz Curricular do Ensino Fundamental, uma disciplina voltada à discussão das questões de desigualdade, principalmente a falta de paridade entre os gêneros, para engendrar um perfil crítico nos alunos. Além disso, cartilhas feitas pelo Governo que expõem a importância e as conquistas da mulheres na história devem ser distribuídas, sensibilizando a todos sobre a incoerência do raciocínio de que mulheres são inferiores.