Materiais:
Enviada em: 07/03/2019

Na década de 50, em seu livro ''Segundo Sexo'', Simone Beauvoir evidencia o modo em que a mulher é formada dentro de uma cultura, sendo definido o seu papel no seio da sociedade. Tal estigma ainda é presente e determinante para a desigualdade entre homens e mulheres no Brasil, uma das maiores do mundo.  Pesquisas geradas pelo IBGE revela que mulheres exercentes da mesma função, recebem 22,5% a menos que os homens, além de serem minorias no mercado de trabalho. Mesmo depois de todos os avanços tecnológicos e dos progressos -em partes- das sociedades, o machismo corrobora para a defasagem dos direitos feminil.  Durante muito tempo as mulheres ficaram aprisionadas ao papel mãe e esposa, imposto pela sociedade patriarcal. Entretanto, há uma grande oposição a este sistema. Modificações nestes cenários são visíveis, como a autonomia feminina e seu poder de escolha sendo conquistados, tendo a liberdade de decisão sobre sua vida profissional e familiar. A luta pelo seus direitos e equidade de gênero, consolida-se e ganha força dia a dia, como o movimento feminista que cresce cada vez mais na busca de igualdade.  Portanto, se pensarmos como De Beauvoir, os padrões de gêneros não são biológicos, mas sociais, logo, podem ser redefinidos. Cabe os meios midiáticos a propagação de informação e conhecimento, em conjunto de ONG'S que já realizam este trabalho em campanhas pela igualdade. O Estado deve dar incentivo, aliado aos meios de comunicação e aos empregadores. A família e os educadores devem se informar para que possam conscientizar as crianças sobre o sexismo e o machismo, para que plasme a ideia de igualdade entre homens e mulheres e assim, se faça valer o artigo 5 da Constituição Federal Brasileira.