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Enviada em: 23/07/2019

Na série brasileira da Netflix, Coisa mais linda, passada nos anos 60, retrata a violência doméstica, o preconceito no mercado de trabalho e os estereótipos impostos às mulheres. Embora o movimento feminista venha ganhando cada vez mais força, as problemáticas que são expostas na série, perdura até os dias atuais. Desse modo, mesmo depois de tanta luta, o abismo entre os gêneros ainda são encontrados. Ordeiramente, em 1952, no governo de Getúlio Vargas, alicerçado na causa feminista, o direito ao voto feminino foi assegurado pela lei. Além disso, em 1956, houve a revolução sexual, quando foi criada a primeira pílula anti-concepcional, para a emancipação feminina e o empoderamento diante do próprio corpo. Sendo assim, os direitos que as mulheres conquistaram ao longo dos anos foram importantes passos para que a tão almejada igualdade de gênero, um dia, seja alcançado. Em contraste ao crescente números de pessoas que passaram a apoiar e aderir-se ao movimento feminista, ainda se é visto a discrepância entre, como por exemplo: o salário entre um homem e uma mulher. Em suma, mesmo que o cargo seja o mesmo, o homem ganhará mais e, em todos os setores, isso acontece. Sendo assim, algo injusto, já que, ambos apresentam a mesma funcionalidade e capacidade de pensar, analisar, criticar e desenvolver. Em virtude dos fatos apresentados, é necessário que o governo, através do Ministério da Educação e sua respectiva secretaria elabore e coloque em prática, um projeto que fale sobre a masculinidade tóxica, bem como a importância da simetria entre os gêneros. Sendo assim, esse projeto deverá contar com peças auto explicativas e cartilhas que serão espelhadas pela escola. Para que assim, o princípio da isonomia grega -todos são iguais perante a lei- seja respeitado.