Materiais:
Enviada em: 14/10/2019

Desde a Revolução Francesa, movimentos feministas eclodem pelo mundo, em busca de igualdade e liberdade. Muito foi conquistado, como o direito ao voto e a autonomia de decisão, que, por exemplo, eram restritas às mulheres brasileiras do século XX. Atualmente, a luta ainda faz-se necessária, diante de novas circunstâncias, como a desigualdade no mercado de trabalho e os altos índices de violência contra a mulher.       Primeiramente, é válido atentar-se que em diversos países, as mulheres possuem um índice de escolaridade superior ou semelhante em relação aos homens. No entanto, a Organização Internacional do Trabalho, aponta que, globalmente, 75% desses estão em atividade no mercado, enquanto 51,5% daquelas não participam do mesmo. Logo, a discriminação de gênero torna-se evidente nas estatísticas, visto que a justificativa para tal desigualdade está restrita ao preconceito.       Além disso, dados da ONU, apontam que 7 em cada 10 mulheres no mundo já foram violentadas, tal violência, vai desde o assédio verbal até a morte e pode intensificar-se de acordo com a cultura local. Entretanto, muitos países, estão indo de encontro com seus antigos costumes, a fim de reduzir os índices de agressão, a Tunísia, por exemplo, um país de maioria muçulmana, em 2017, passou a criminalizar todos os tipos de violência que ferem a integridade da mulher.       Sendo assim, uma solução viável que vise garantir à igualdade de gênero e a aquisição de novos direitos, seria por meio da Organização das Nações Unidas (ONU), que através do projeto "Mundo Equalis", atuaria em consonância com diversos países, ajudando-os a formarem legislações e meditas efetivas que propõem-se a reduzir a desigualdade e a violência. Dessa forma, espera-se que o programa possa implementar as diretrizes básicas dos Direitos Humanos em todo o mundo e assim, aproxima-las do pleno gozo de sua liberdade e autonomia.