Materiais:
Enviada em: 20/03/2017

futuro sem ficções reais         Nas histórias infantis como branca de neve, o príncipe sempre é forte, poderoso e corajoso. A princesa, por sua vez, é alguém frágil e delicada que não possui autonomia para realizar mudanças na história e, por isso, precisa da liderança do sexo oposto. Esse tipo de visão distorcida muitas vezes determina quem terá mais empoderamento nas várias áreas da sociedade, além de criar um rótulo para cada gênero.      Na política, por exemplo, as mulheres possuem pouquíssima representatividade. Segundo estatísticas da união interpalamentar, em 37 países as mulheres ocupam apenas 10% do parlamento. Isso demonstra que cargos os quais exigem alto grau de qualificação são ocupados por indivíduos escolhidos, não pelo grau de intelecto, mas sim por sua classificação sexual. Torna-se claro, nesse sentido, que em pleno século XXI, pessoas do sexo feminino não dispõem de voz e direitos iguais por conta de esteriótipos preconceituosos ainda enraizados no governo de vários países.          Além disso, ambos os gêneros usufruem da mesma capacidade biológica para todo tipo de ação. Ideias cristalizadas na mente popular como "isso é coisa de menina ou menino" contribuem para a falta de igualdade entre o sexo feminino e masculino. Tal mentalidade é ruim para ambos, pois limita-os a fazer apenas aquilo que, segundo a sociedade, foram destinados. Esse errôneo pensamento exclui a ideia de que somos todos humanos, logo todos possuem livre arbítrio para fazer o que querem sem precisar de rótulos sociais. prova disso é a frase do escritor George Orwell, "todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais que outros".       Fica claro, portanto, que até os dias de hoje ainda existe pensamentos relacionados à superioridade de um gênero e a separação do que cada um deles pode ou não fazer. Nesse sentido, faz-se necessário que o governo aumente a isonomia entre homens e mulheres através de um número igualitário de lugares dentro das sedes governamentais. Ademais, as escolas precisam atuar na construção dos jovens, os ensinando que ser menino ou menina não limita ou facilita a realização de um objetivo. Só assim, todos provarão que essa classificação existente em livros e filmes infantis só acontece em contos de fadas.