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Enviada em: 23/03/2017

O filme "As Sufragistas" retrata a luta de algumas  mulheres inglesas, através de manifestações, para garantir o direito ao voto feminino, sendo altamente violentadas e discriminadas. Fora deste contexto cinematográfico, atualmente, a desigualdade e a supremacia dos Homens em relação as mulheres é vista no cotidiano, principalmente no mercado de trabalho e na política, tornando necessária a discussão de medidas que resolvam definitivamente a questão.         Na Grécia Antiga, a democracia e o direito ao voto era exercida apenas por homens, sendo estes considerados cidadãos. As mulheres seriam prostitutas, donas de casa ou concubinas. Essa diferença de tratamento é marcada pelo patriarcalismo e refletida nos dias de hoje como, por exemplo, na dessemelhança entre os salários de homens e mulheres, aumentando consequentemente, a discrepância e  a lacuna de gênero. Aliás, a discriminação das mulheres na política revela o pensamento machista e conservador das pessoas, incumbindo muitas vezes a elas, os problemas do mal funcionamento do país.          Entretanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Pesquisas revelaram que no Brasil, a diferença salarial entre os gêneros chega a ser maior que 50%, mesmo após dois mandatos da  ex presidenta Dilma Rousseff, revelando a falta de conscientização das pessoas sobre a igualdade de tratamentos. Ademais, a diferença faz com que as mulheres feministas sejam vítimas de coerção e discriminação na sociedade, por apenas, reivindicarem seus direitos.           Torna-se evidente, portanto, que os parâmetros da conjuntura atual, precisam ser revertidos. Em parceria com ONG's, o Ministério do Trabalho e do Emprego deve agir de forma vigilante, fiscalizando a distribuição do trabalho nas empresas e definindo uma política salarial justa, repassando seus decisões a toda população. Além disso, a Polícia Civil deve ser aplicadora das normas legais e coletivas, garantindo a criação de sites que alertem a importância da igualdade e punindo com ações comunitárias aqueles que não respeitarem os direitos igualitários. De acordo com Immanuel Kant: "O ser humano é aquilo que a educação faz dele". Assim sendo, o MEC instituirá palestras ministradas por psicólogos demonstrando que por direito somos todos iguais, criando assim, uma base para que nas futuras gerações não haja a lacuna de gênero. Dessa forma, pode-se fazer com que esse panorama, não se tornem iguais as cenas de "As Sufragistas".