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Enviada em: 19/04/2017

Com os incríveis avanços científicos, o que outrora demonstrava superioridade, por raça ou sexo, atualmente não passam de simples adaptações ou variações no código genéticos, que em nada interfere na capacidade intelectual dos indivíduos. Entretanto, no Brasil, apesar dessa evolução, marcas do passado se mantêm em alguns contextos sociais e novas medidas extremas surgiram, uma vez que uma simples apresentação de pesquisas não acabará com determinados costumes.      Em uma primeira abordagem, nota-se a herança histórica, do Brasil e do mundo, de uma sociedade patriarcal, apesar das diversidades culturais do globo. Esse modo de organização vertical, caracteriza-se por possuir como indivíduo inferior a figura feminina que, possui pequenas representações nas escolhas políticas e familiar. Tal caráter, como afirma Simone de Beavoir, não é próprio desse gênero e sim construído pela sociedade, por meio de separação de tarefas e atitudes que elas deveriam seguir. Por conseguinte, ocorre um certo impedimento masculino de realizar medidas como aproximação dos filhos ou até se mostrar sensível em determinadas ocasiões, atribuindo aos dois sexos uma insatisfação pessoal.      Um outro ponto importante, diz respeito aos movimentos que visam liberta a mulher de tal cenário, como o feminismo, criado a partir da Revolução Industrial, que prega a igualdade entre os gêneros. Contudo, no início do século XXI, essa corrente se tornou mais radical, na medida que passou a buscar muitas vezes direitos femininos a cima do homem. O sentimento de vingança pela cultura machista, que vem movendo essa mobilização, ridiculariza a figura masculina e generaliza seus erros, o que não causará as mudanças esperadas nessa luta. Deve-se atentar que a pressão da sociedade, o que Durkheim chamou de fato social, não negou realizações apenas à um sexo, todavia aos dois foram impedidas conquistas divergentes, sendo necessário uma só luta por igualdade.      É indispensável, portanto, que o Ministério da Justiça, promova um conjunto de ações afirmativas, com a participação de Sociólogos e Antropólogos, que visem corrigir no caráter constitucional e no social, por meio de campanhas de conscientização, as desigualdades existentes aos gêneros. Ademais, é importante que a Secretaria dos Direitos Humanos, fiscalize movimentos radicais, sejam machistas ou feministas, que efetuem algum tipo de ameaça, tomando as punições necessárias, para se alcançar uma aceitação pleno dos sexos. Criando assim, projeções para um futuro mais igualitário, onde atitudes não representem medo de punições, mas um respeito cultural com o próximo.