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Enviada em: 23/04/2017

De acordo com o sociólogo Emile Durkheim a sociedade pode ser comparada a um "corpo biológico" por ser, assim como esse, composto por partes que interagem entre si. Desse modo, para que esse organismo seja igualitário e coeso é fundamental que os direitos de todos os cidadãos sejam garantidos, independente do gênero. No entanto, esta não é uma realidade vivenciada no século XXI, tendo em vista não só a desigualdade existente, mas também o preconceito etnocêntrico dos sexos.       É fundamental pontuar, de início, a diferença gritante de recursos atribuídos a homens e mulheres. Desde a antiguidade o sexo feminino sempre foi encarado como submisso ao masculino, sendo esses privilegiados constantemente. Apesar das inúmeras conquistas, elas ainda são vitimas de injustiça, haja vista que predomina-se a discrepância salarial, apesar de ambos trabalharem com a mesma função, e mesma carga horária. Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Pesquisa Aplicada,  no ano de 2015 essa disparidade era de 52% em determinadas partes do planeta, principalmente no continente Africano.       Além disso, predomina-se no mundo contemporâneo uma ideia machista. Tal fato, é comprovado na supervalorização das atividades realizadas pelos homens, alegando que o sexo feminino é incapaz de se equiparar com os próprios. Ainda mais, são atribuídos estereótipos as funções exercidas por mulheres, por exemplo, determinadas culturas indígenas consideram que  a única função delas é a procriação, sendo responsável por cuidar dos filhos e da casa, enquanto seus maridos cuidam do sustento. Nesse contexto, a inferioridade se faz presente, devido à fatores biológicos associados a uma predestinação.      Fica claro, portanto, a necessidade de romper com as barreiras que impedem a isonomia de gêneros. Para isso, é fundamental que o Ministério da Justiça, invista amplamente na criação de leis e medidas que erradiquem a injustiça entre os seres, obrigando todos os setores a segui-las, mantendo ainda a fiscalização, promovendo uma harmonia entre os próprios. Em consonância, as Escolas precisam implantar nos planejamentos de aulas temas éticos, como a relevância do respeito ao próximo, promovendo a perspectiva de que as características físicas não devem ser exaltadas. Ainda mais, é preciso que o governo garanta os direitos da população sem discriminação de qualquer espécie. Quem sabe assim a comparação de Durkheim possa realmente fazer sentido.