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Enviada em: 07/07/2017

A mulher, desde as antigas civilizações, é vista como objeto sexual e dona de casa. Tal fato é consequência do pensamento  patriarcal predominante na sociedade mundial. Embora haja alguns avanços para essa parcela da população, como o voto e a Lei do Feminicídio, percebe-se que a igualdade de gênero ainda não é efetivamente garantida em pleno século XXI. Nesse contexto, há demasiada importância para esse objetivo.       Em primeira análise, é válido mencionar que a isonomia é um direito universal. Sendo assim, o sexo não pode interferir na remuneração, educação e no direito à propriedade privada. Não obstante, é notório que há profissões com diferentes salários. De acordo com os dados da Síntese de Indicadores Sociais, a diferença salarial aumenta na mesma proporção do grau de escolaridade. Por conseguinte, trata-se de um direito não garantido.        Ademais, a desigualdade de gênero reflete a contradição presente na ideia social de progresso. De forma geral, o conceito de progresso está relacionado a uma amenização de diferenças sociais e a consolidação de direitos, sendo para toda a população.Outrossim, os contrastes podem contribuir para o aumento da pobreza e do desemprego, além de gerar contradições sobre o conceito de justiça, pois, segundo Martin Luther King, " A injustiça num lugar qualquer é uma ameaça a justiça em todo lugar".       Infere-se, portanto, que a igualdade de gênero urge de medidas para sua consolidação na sociedade mundial. No âmbito civil, Sindicatos Trabalhistas e movimentos como o Feminismo devem lutar, por meio de conferências e passeatas, para a igualdade salarial a fim de tornar o salário um benefício independente do sexo. No âmbito federal, o Ministério da Educação deve incentivar os debates escolares sobre o tema com o intuito de alterar o pensamento social. Desse modo, a igualdade sexual será garantida.