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Enviada em: 14/06/2017

"Equidade entre gênero no século XXI."        Segundo a atual Constituição brasileira, homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações. Nesse sentindo, o que se pode extrair do texto constitucional é a confiabilidade na isonomia jurídica entre os gêneros. No entanto, é imprescindível garantir a igualmente entre os gêneros não só de modo jurídico, mas, sobretudo nas relações matérias, profissionais e sociais em sociedade. Visto isso, faz-se relevante poderá sobre: o legado histórico-cultural e as desigualdades entre os gêneros no âmbito profissional.     Primeiramente, é valido salientar que, desde os primórdios da história até a sociedade contemporânea a mulher vem sendo subjugada pela cultura patriarcal. Aristóteles, filósofo grego, afirmava que a mulher deveria ser submissa ao homem por fatores naturais do gênero humano, não podendo essa realidade ser modificada. Em sequência, na sociedade hebraica da idade média, caracterizado pelo patriarcado, a mulher era tratada como um ser também inferior ao homem devido às crenças religiosas e aos costumes sociais da época. Esses cenário históricos, juntos com a atual situação em que vive a mulher brasileira contemporânea, principalmente em relações trabalhistas, corroboram a ideia de prevalência da cultura patriarcal ao longo dos anos sobre a mulher até os dias atuais.         Ademais, as desigualdades entre gêneros estendem-se até os patamares profissionais. Segundo o IBGE, em 2015, a jornada média de trabalho das mulheres era 53 horas semanais, enquanto a dos homens era de 46 horas semanais. Além disso, conforme o Ministério do Trabalho, em 2016, apenas 42% das mulheres jovens trabalhavam com a carteira de trabalho assinada, contra 65% dos homens jovens. Essas diferenças entre as horas dedicadas ao ócio e a quantidade de mulheres empregadas formalmente em comparação com os homens elucidam bem a desigualdade de gênero no país.       Portanto, para que haja uma maior integração das mulheres no mercado de trabalho formal, o Governo Federal deve criar políticas públicas que contemplem a inserção das mulheres em empregos públicos e privados. Outrossim, ONGs, adjuntas com movimentos feministas, devem organizar e promover passeatas e protestos pacífico em locais públicos, como praças e avenidas, com o intuito de chamar a atenção das grandes mídias de comunicação de massa, dos poderes públicos e, principalmente, da sociedade civil para as lutas femininas em prol de uma sociedade mais justa e igualitária.