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Enviada em: 20/06/2017

De acordo com Martin Luther King, a injustiça num lugar qualquer é uma ameaça a justiça em todo lugar. Nesse sentido, o descumprimento da igualdade de gêneros é um problema para todos. Isso se evidencia não apenas pela objetificação da imagem feminina, como também pela baixa representatividade delas no poder.  Não há como negar que esse tipo de situação é fruto do “American Way of Life”, pois durante este período as propagandas influenciaram todo o mundo. Uma vez que as mulheres eram mostradas trajando pouca roupa e submissas aos homens nas campanhas de marketing, se tornou ainda mais comum acreditar na inferioridade das mesmas. Na contemporaneidade tal realidade é ratificada ao se destacar a publicidade das cervejas que incitam a sexualização feminina e a comparação com o produto. Por essa razão, torna-se normal entre o povo os pensamentos machistas criados pela mídia.  Além disso, poucos são os casos de mulheres sendo tratadas da mesma forma que os homens nos grandes cargos ou na política. Segundo dados da Pnad, em 2012 o rendimento feminino foi de 73% da renda masculina, comprovando a diferença salarial. Analogamente na Câmara dos Deputados menos de 10% dos eleitos são mulheres causando dificuldade na defesa dos direitos delas, em virtude da falta de representação no cenario nacional.  Portanto, medidas são necessárias para combater a desigualdade de gêneros. O Estado nesse contexto, carece de fomentar práticas públicas, tal como a proibição de propagandas que objetifiquem as pessoas, por meio de leis mais severas, a fim de mudar a mentalidade da sociedade. Ainda, cabe a população utilizar do voto consciente, para que diversos líderes femininos defendam as mulheres perante as injustiças sofridas. Só assim, o país sera mais plural e justo.