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Enviada em: 07/08/2017

Em busca de um país mais justo   No século XIX, o movimento feminista foi consolidado e a busca pela igualdade de gêneros evidenciada. Desde então, essa luta vem se intensificando, afinal, tenta-se minimizar a submissão da mulher perante ao homem e igualar os direitos deles.   A ideologia patriarcal, muito vigente, ainda vê a mulher como a pessoa que deve cuidar da casa, dos filhos e do marido, e ser submissa a ele, apesar de todas as conquistas femininas, como direito ao voto e ao trabalho.   Nos últimos 50 anos, as mulheres têm conquistado seu lugar no mercado de trabalho. Contudo, no século XXI, é possível encontrar disparidades salariais dentro de um mesmo cargo, por causa da diferença dos gêneros. Conforme a Revista Veja, o Brasil é um dos países com grande desproporção remuneratória entre os sexos, ele ocupa a 129° posição de 144 países.   Ademais, o sexo feminino ainda vive grande vulnerabilidade, não apenas de pagamento, mas também, assédio, violências física e psicológica. Apesar do avanço do direito penal brasileiro, algumas mulheres convivem com essa situação diariamente, muitas vezes, por desconhecimento da Lei Maria da Penha, ou por medo das ameaças do agressor.   Muitos ainda permanecem com uma visão antiga, e não tentam considerar os gêneros iguais. Para reverter essa situação, é necessário, que sejam implantadas, nas escolas, debates e palestras que possam instruir os alunos sobre a importância do direito de igualdade dos sexos. Outrossim, o Estado deveria ter uma ajuda assistencial para os delatores, fiscalização para as divergências salariais entre os gêneros, e seus infratores devem ser penalizados. Além disso, ele deveria divulgar, em meios midiáticos, sobre a Lei Maria da Penha e outras leis que remetem a igualdade de gêneros, para que as pessoas tenham conhecimento de quais são e como elas funcionam. Com o apoio de todos, o Brasil será um país mais justo.