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Enviada em: 04/07/2017

Ainda em 1987, operárias de uma fábrica têxtil, em Nova Iorque, reivindicaram melhorias no seu trabalho. Era o auge da industrialização e a carga horária passava de 16 horas diárias. Mesmo exercendo a mesma função e trabalhando o mesmo tempo, as mulheres e crianças recebiam três vezes menos que os homens. Desde então, advinda a revolução francesa, cujo lema defendia a igualdade, a liberdade e a fraternidade, a busca por direitos iguais entre homens e mulheres têm sido incansável.                O crescente avanço do feminismo têm trazido em questão diferentes diretrizes da igualdade de gênero: o patriarcalismo presente na sociedade, a cultura do machismo e os princípios pelos quais homens e mulheres têm sido criados. Outrossim, a desproporção entre a participação feminina na política, tal como a proporção salárial das mesmas. Logo pois, o feminismo provou ser um dos principais percussores da igualdade de gênero.           Nesse ínterim, a escritora nigeriana Chimamanda Adichie, em seu discurso para a conferencia TED, deferiu sobre as principais diferenças de gênero no nosso cotidiano, tal como, a criação patriarcalista de meninos e as funções sociais diretamente relacionadas ao gênero. Logo, mostra-se evidente a disparidade entre a criação de meninos e meninas, e como essa criação influencia aspectos sociais, econômicos e políticos.           Portanto, a busca por igualdade defendida pelo feminismo e os ideais impostos sobre a criação de crianças tem sido altamente debatido atualmente. A família, como principal agente na formação do caráter das crianças deve intervir na atitude e na mentalidade, para que estas tenham as mesmas oportunidades e educação. O governo deve garantir uma ação efetiva do artigo 5º da constituição federal brasileira. Também, ações coercitivas entre mídia e ONGs, com campanhas sobre direitos e igualdade.