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Enviada em: 09/08/2017

Desde o Iluminismo e, posteriormente, a Revolução Francesa, o caráter participativo acentuou-se expressivamente nas sociedades mundiais. Na contemporaneidade, apesar de movimentos feministas contra a desigualdade de gêneros, milhares de mulheres são assassinadas e descriminadas no Brasil. Isso se evidencia não apenas pelos ataques que elas sofrem, como também pela mentalidade preconceituosa do país.       Segundo a Constituição Federal brasileira, “todos são iguais perante a lei e tem direito à igualdade sem distinção de qualquer natureza”. Em nossa realidade, é visível que o sexo feminino é oprimido mesmo com todos os esforços do governo como a Lei Maria da Penha. Pois, existe um medo da denúncia e das consequências na vida da vítima, tornando necessária a proteção legal.        De acordo com a teoria da tábula rasa de John Locke, “o homem é uma tela em branco que é preenchida por experiências e influências”. Analogamente, percebemos que o filosofo está correto em sua afirmação pois é perceptível que as crianças que crescem em um ambiente machista são mais propensas a serem preconceituosas. Sendo assim, a mentalidade nacional é passada de geração em geração trazendo continuidade aos ataques que só podem ser interrompidos pela educação.     Portanto, é preciso que medidas sejam tomadas para garantir a igualdade de gêneros. Nesse contexto, cabe ao governo proteger a vítima, através da criação de delegacias especializadas em crimes contra mulher, a fim de acabar com impunidade e garantir a segurança. Ainda, cabe às escolas conscientizar os jovens, a partir da inclusão de sociologia na grade do ensino fundamental que irá ensinar conceitos de cidadania e respeito, quebrando o ciclo de preconceitos da sociedade. Só assim o Brasil será um lugar melhor para todos.